O secretário César Licório e a Superintendente Municipal de Licitações Patrícia Damico do Nascimento Cruz, terão agora prazo de 15 dias para apresentarem justificativas e documentos
Foto: Divulgação
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O Tribunal de Contas de Rondônia, (TCE-RO), determinou a notificação do secretário Municipal de Educação de Porto Velho, César Licório e da superintendente municipal de licitações Patrícia Damico, para que esclareçam a deficiência na prestação de serviço do transporte escolar na zona rural da capital, após denuncias contra a empresa que presta serviços a secretaria.
A notificação foi determinada pelo conselheiro relator Francisco Carvalho da Silva e atende a uma representação de natureza externa protocolada pelo jornalista Carlos Caldeira, em que ele alerta para o fato de que os estudantes ficaram prejudicados pelas péssimas condições dos veículos, sem manutenção e com documentos vencidos.
O secretário César Licório e a Superintendente Municipal de Licitações Patrícia Damico do Nascimento Cruz, terão agora prazo de 15 dias para apresentarem justificativas e documentos para explicarem o porquê da demora de realização de licitação para normalizar o serviço que deixou mais de mil estudantes da rede municipal de educação, e que moram nas áreas rurais, por mais de nove meses fora de sala de aula.
O Relator determinou ainda que o Secretário de Educação do Município de Porto Velho apresente no prazo de 60 dias um Plano de Ação para regularizar tanto o transporte escolar rural quanto o calendário dos que foram atingidos, garantindo regularidade e qualidade na prestação dos serviços, com previsão de aplicação de multa diária a ser paga pelos responsáveis em caso de descumprimento da determinação.
CONTRATOS VENCIDOS
A Decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO), chega logo após o vencimento do contrato das empresas que prestam serviços de transporte escolar. O contrato venceu teria vencido no dia 05/11, e até o momento não se tem previsão de quando o problema será solucionado.
O serviço está paralisado em toda a Ponta do Abunã, desde de treça-feira e novamente os alunos estão com o calendário escolar comprometido.
Os funcionários da empresa FREITAS denunciam que estão sem receber salários há dois meses e que o serviço foi paralisado porque o Posto de Combustível se recusa a continuar fornecendo o produto sem que a empresa quite todas as dividas em atraso.
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