Ao investigar a relação da Geração Z com o mercado de trabalho, a pesquisa constatou que, entre os jovens já inseridos profissionalmente
Foto: Divulgação
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Uma pesquisa realizada pela Serasa em comemoração ao Dia do Jovem, comemorado neste domingo, 13 de abril, desmistifica alguns preconceitos e mitos que permeiam a conduta da Geração Z, que nasceu entre 1996 e 2007. A pesquisa, que entrevistou 2.923 jovens de 18 a 29 anos de todas as regiões do país, evidencia uma atitude financeira e profissional madura e responsável. Isso pode ser evidenciado pelo fato de que 55% já assumiram a responsabilidade pelos seus próprios gastos mensais e 39% contribuem ou dividem as despesas domésticas.
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O uso atual do dinheiro também é notável: 51% dos jovens poupam para adquirir casa, carro e outros bens. Adicionalmente, 34% usam para quitar despesas básicas e 33% planejam investir. A pesquisa é nacional e não apresentou os dados específicos da realidade dos jovens da Geração Z em Rondônia.
Produzido pelo Instituto Opinion Box, o levantamento traz um dado preocupante: apenas 1 em cada 10 jovens desta geração diz ter tido "contato significativo" com educação financeira em família. "Temos percebido que o tema da educação financeira vem assumindo mais relevância no país, mas talvez em casa a pauta ainda não é forte o suficiente", diz Gabriela Siqueira, especialista de educação financeira. "Esse é um desafio para os pais, para os jovens e para as próprias instituições, como a Serasa", admite a especialista.
Mercado de trabalho
Ao investigar a relação da Geração Z com o mercado de trabalho, a pesquisa constatou que, entre os jovens já inseridos profissionalmente, pelo menos 50% possuem de três e oito anos de experiência, 35% têm até dois anos. E 15% já somam mais de oito anos de atuação, mostrando a faceta dos que precisam ingressar mais cedo no mercado de trabalho.
Quando questionados sobre o que mais valorizam nas empresas, os jovens de 18 a 29 anos confirmam que o salário não está no Top 3 de prioridade. O que mais valorizam é a oportunidade de aprendizado (58%), seguido de equilíbrio entre vida profissional e pessoal (49%), desenvolvimento de carreira (48%) e benefícios oferecidos (47%). Somente em 5º lugar neste ranking de prioridades aparece a remuneração, com 41%.
Metodologia
Pesquisa realizada pelo Instituto Opinion Box entre 12 e 20 de julho de 2024, com 2.923 jovens de todo o país. Entre os ouvidos, 43% foram homens e 57% mulheres, com idades entre 18 e 24 anos (53%) e 25 e 29 anos (47%).
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!