Confira a coluna de Victoria Bacon
Foto: Divulgação
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Moro saiu queimado?
Moro não saiu queimado. Tudo se tornou fogo de palha! Óbvio que as mensagens roubadas foram fogo de palha. Elas produziram muita fumaça, muito mal cheiro, são fedorentas e são mensagens criminosas que não valem como provas. A combustão foi muito rápida e desapareceu! Tudo o que ocorreu depois disso não produziu chama alguma. A chama perigosa que foi causada pelo site The Intercep com os vazamentos das mensagens do ministro Sérgio Moro, então juiz federal e o coordenador da Lava Jato no Paraná, procurador do MPF Deltan Dallagnol quase foi a soltura do ex-presidente Lula pela segunda turma do STF a pedido do próprio relator do HC naquela Corte, o ministro Gilmar Mendes que, aproveitando-se da “comoção” trazida pelos vazamentos, colocou a matéria recursal do pedido de liberdade do ex-presidente Lula em regime de urgência na última terça-feira e não teve êxito.
Não sabemos se realmente essas conversas realmente existiram, visto que não foram sequer anexadas ao processo. Após a tentativa frustrada de ligar p vazamento das mensagens com a liberdade de Lula pelos ministérios do STF, o tema Intercept tem se voltado contra seus operadores, ou seja, o executor do crime Greenwald Gleen e seu cônjuge o deputado federal suplente de Jean Wyllys, David Miranda que sumiu repentinamente das Redes Sociais.
Manifestações ocorridas pelo Brasil em 30 de junho pró-Lava Jato. Créditos: Veja On Line.
Se as mensagens tivessem sido obtidas corretamente (lícitas)?
Jamais. Não há comprometimento da ligação trazida de ilicitude por parte do ministro Sérgio Moro e do procurador Deltan Dallagnol. Desde que eu li essas mensagens pela primeira vez, eu venho repetindo que não há nada ali! Nada. O próprio corregedor-geral do Ministério Público (CNMP) decidiu arquivar as denúncias em forma de reclamação contra o coordenador da Lava Jato no Paraná, o procurador Deltan Dallagnol por ausência de provas e materialidade que pediam seu afastamento da condição de coordenador da operação. As mensagens podem ter sido forjadas, editadas e desconfiguradas por hackers, razão essa que o afastamento do procurador Deltan pelo órgão máximo de fiscalização e controle do Ministério Público optou por não aceitar a reclamação.
Toda essa comoção trazida pelas esquerda e oposição à Lava Jato não passa se puro lixo digital de mensagens descarregadas nas Redes Sociais. Mesmo que fosse possível provar que elas são verdadeiras, nada configuraria contra a Operação Lava Jato, pois não existem crime e ilicitude nessa falsa comoção. O que houve, desde o início dos vazamentos em meados de junho, foi um conluio ainda não explicado. Um juiz não conversa com o advogado do réu? Por que o juiz não pode conversar com o fiscal da lei? (nesse caso o ministro Moro e o procurador Deltan).
As manifestações de domingo pesaram a favor de Sérgio Moro, e muito!
Embora houvesse falácias que não atingiria o esperado, as ruas das principais capitais do país lotou. Houve atos em capitais como Rio, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador; pauta incluiu defesa do ex-juiz, acuado por vazamentos, e das reformas do governo.
Manifestação pró-Lava Jato e pró-Bolsonaro ocorridas em 30 de junho em Curitiba.
Manifestação ocorrida na avenida Paulista em São Paulo, ontem, 30 de junho contou com milhares de pessoas e surpreendeu até os apoiadores do movimento.
Cara, não confio no Intercept, não!
O dono do site, Glenn Greenwald, anunciou no Twitter novos ataques a Sergio Moro.
No print publicado em sua página – e que ele apagou correndo -, uma frase é atribuída ao procurador Ângelo Goulart Villela, preso em 2017.
Algum tempo depois, o site “corrigiu” o nome do procurador para Ângelo Augusto Costa.
Na versão final, ficou apenas Ângelo.
Se o Intercept pode mexer num nome, ele pode violar também qualquer outra parte dos arquivos, acrescentando ou eliminando frases.
É a prova de que essas provas são lixo.
A justificativa que é confissão de Greenwald
Ao justificar-se sobre a troca do nome do procurador Ângelo Goulart Villela numa das mensagens publicadas por seu site, Glenn Greenwald afirma que “foi um erro de edição apanhado pela checagem de fatos antes da publicação”.
Jornalistas de verdade não “editam” reproduçōes de provas. Checagem existe apenas nos textos das reportagens.
A justificativa de Greenwald é, na verdade, uma confissão de que o Intercept pode adulterar o conteúdo do que exibe como documentos.
Twitter de Gleen Greenwald postado na última sexta-feira. Desespero é a leitura que se tem do desabafo do sequestrador da operação contra a Lava Jato.
Fontes de apoio: Revista Veja e O Estadão de 01 de julho sobre as manifestações pró-Moro (in web) www.veja.com.br
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