O deputado estadual Amauri dos Santos poderá reassumir sua cadeira de prefeito de Jaru, cargo de onde foi cassado por compra de votos no início de seu segundo mandato por decisão da Justiça. Testemunhas do processo eleitoral que cassou Amauri disseram em juízo que tudo não passou de uma armação para acabar com o mandato do ex-prefeito, armadilha orquestrada pelo atual prefeito Ulisses Borges (PPS).
A testemunha Sidney Ferreira da Costa relatou em juízo no dia 09 de novembro de 2007, que serviu apenas de “testemunha fabricada”, e recebeu a proposta de recebimento e de fato recebeu dinheiro para “inventar” a historia da compra de votos, e que a proposta foi feita pela esposa do prefeito Ulisses Borges, Tânia e pelo próprio Ulisses, que assumiu a prefeitura com o afastamento de Amauri. Outra testemunha que também durante audiência que apura a parte criminal do processo, Neli Avelino da Silva, (branca), arrependida pelo que fez se retratou em juízo e pediu perdão a Ivo Lima, vereador afastado no mesmo processo, e confirmou as declaração da testemunha Sidney.
As novas provas do processo são consideradas fatos supervenientes e podem se tornar diversas linhas de defesa, cabendo ação rescisória que culminaria com o retorno de Amauri dos Santos a Prefeitura de Jaru, ou ainda uma ação criminal e uma posterior indenização. No mesmo processo em que Amauri dos Santos (PMDB) foi cassado também perderam os mandatos o vice Daniel Boiadeiro (PDT) e o vereador Ivo Pereira Lima (PMDB), na época presidente da Câmara de Jaru.
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