UNIRON: Acadêmicos de Fisioterapia desenvolveram tecnologias assistivas

Produtos foram doados para unidade de saúde

UNIRON: Acadêmicos de Fisioterapia desenvolveram tecnologias assistivas

Foto: Acima, da esquerda para a direita: Carlos, Samantha, Andreia, Fabíola, Dalva, Matheus e Josiana Abaixo, no mesmo sentido: Elisama, Ana e Adelaide

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Com a responsabilidade social, os acadêmicos do curso de Fisioterapia da UNIRON, que estão no 10°período, coordenados pela Professora Samantha Campos, desenvolveram alguns objetos a fim de deixar para a unidade de saúde que fazem estágio, um legado da turma. 
 
As tecnologias assistivas são recursos usados para facilitar, ampliar ou manter as atividades funcionais e podem proporcionar maior qualidade de vida aos pacientes, ampliar a comunicação, mobilidade, habilidades e outras funcionalidades a resultar do dispositivo usado. 
 
Na UTI, as pessoas tendem a perder função. Os graus de acometimento são diferenciados a depender da lesão sofrida e o período necessário para a recuperação. Nesse sentido, as tecnologias assistivas facilitam o processo de reabilitação funcional do paciente, evitando lesões e facilitando a mobilidade e sistema sensitivo, dentre outros. Esses dispositivos podem ser industrializados ou criados pelos profissionais. 
 
Os produtos criados foram: coxins para posicionamento (consistem em almofadas com material que não agride a pele para posicionar os membros dos pacientes evitando ulcerações e encurtamentos musculares), bicicleta ergométrica (para trabalhar membros evitando o imobilismo), tala de posicionamento (para evitar encurtamentos musculares) e faixa para contenção mecânica (usada em pacientes agitados, evitando a queda do leito). 
 
"Esses dispositivos foram desenvolvidos pelos alunos de acordo com as necessidades por eles observadas ao longo deste período de estágio. Agregando conhecimento de valor no processo ensino aprendizagem, e facilitando o dia a dia dos pacientes ali internados”, relata Samantha."
 
 Ainda, segundo a docente, a experiência prática no âmbito do SUS permitiu aos acadêmicos expandirem o conhecimento acerca da amplitude assistencial, bem como a integralidade da atenção à saúde, proporcionando bem-estar e qualidade de vida mesmo durante o processo de internação.
 
Conforme a futura Fisioterapeuta Adelaide Silva, "as tecnologias assistivas criadas tem o objetivo de facilitar e auxiliar a equipe multiprofissional mediante a estadia do paciente dentro da unidade de terapia intensiva. Ela promove conforto ao paciente, atua nas correções posturais e atua na manutenção física do paciente”.
 
"Tecnologias assistivas vem para contribuir ou ampliar durante o tratamento do paciente. Neste caso, confeccionamos produtos conforme a realidade dos pacientes que são internados dentro de uma unidade de terapia intensiva. Por exemplo, eu e minha dupla Adelaide confeccionamos uma órtese de posicionamento do membro inferior, pois, analisamos que muitos pacientes estavam ficando com articulação de pé e tornozelo com deformidades. Essa órtese, tem como objetivo de conservar o posicionamento correto dessa articulação”, destaca a discente Elisama Oliveira Duarte.
 
"Participar do projeto de produção de tecnologia assistiva para pacientes da UTI me mostrou que posso tanto reabilitar, como também prevenir perdas cinético funcionais com tecnologias artesanais, tudo para assistência global do paciente”, afirma Fabíola Oliveira Rios.
 
"As tecnologias assistivas são de grande importância para o desenvolvimento de um atendimento mais funcional para o paciente. Um exemplo disso, são as pulseiras que confeccionamos para doação à instituição AMI, que irão auxiliar na contenção do paciente de uma forma mais confortável”, menciona Carlos Emanuel Nunes Barrozo.
 
Rodrigo Moreira Campos, que coordena o curso de Fisioterapia, cita que: “os acadêmicos de fisioterapia da UNIRON, sempre preocupados com os aspectos sociais do atendimento ao público, aproveitaram a oportunidade de estágio onde perceberam a necessidade de equipamentos e produziram os mesmos de forma gratuita para o melhor serviço ao cidadão. Com muito orgulho que a Instituição forma pessoas que pensam além da ciência, respeitando os princípios bioéticos e humanitários”.
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