As manifestações dos funcionários municipais de Porto Velho que se intensificaram na manhã desta quinta-feira (13), quando um grupo de servidores acompanhados pelos lidere s da ASSEMP (Associação dos Servidores Públicos da Saúde do Município de Porto Velho) e Sindeprof (Sindicato dos Servidores do Município) permaneceram em frente a Sempla (Secretaria Municipal de Planejamento) e solicitaram que os gestores do município dessem uma resposta imediata sobre a implantação do PCCS (Plano de Cargo, Carreira e Salários) dos funcionários.
Porém sem conseguir resposta na Sempla, os funcionários e líderes sindicais foram até a frente da Semad (Secretaria Municipal de Administração) comandada pelo secretário Joelcimar Sampaio da Silva, para neste local conseguirem uma reunião com os responsáveis pela gestão administrativa dos órgãos do município. Mas a já conhecida truculência dos representantes municipais se voltou dessa vez para cima da sua própria classe.
Os manifestantes que esperavam há bastante tempo embaixo de um sol tipicamente “Portovelhesco” para poder pelo menos ter uma
palavra de algum representante da gestão do prefeito Roberto Sobrinho, ao verem um carro oficial da prefeitura sair da secretaria e que dentro desse veiculo estava o secretario municipal de administração, Joelcimar Sampaio, correram até o veiculo para falar com o representante do povo, porém sem nenhuma cerimônia, o motorista do veiculo identificado por algumas testemunhas pelo nome de Arruda, avançou com o carro para cima dos trabalhadores e desconheceu que ali haviam trabalhadores e chefes de família que estavam praticando seu livre direito de manifestação e lutando para melhorar sua qualidade de vida.
“O carro da prefeitura passou atropelou um funcionário, porém já registramos um Boletim de Ocorrência Policial para essa atitude de ofensa contra a dignidade dos trabalhadores do município seja registrada em autos judiciais”, disse Cleveland Heron, presidente da Assemp.
Os funcionários já vêm ameaçando uma paralisação geral desde o mês de abril, a falta de sensibilidade e dialogo dos representantes do município só pioram uma situação que a cada dia vai ficando mais tensa.
A briga pelo PCCS dos servidores do município já virou um drama e a cada capitulo vai ficando mais clara a falta de capacidade dos representantes municipais em sentar e dialogar com os funcionários respeitando seus anseios e os tratando com a mínima dignidade possível.