MOSCA NO PUDIM - Consumidor encontra "varejeiras" na calda de doce vendido por supermercado da capital

Na viagem para casa, o pudim mal embalado deixa escorrer um pouco da calda na sacola. Seu filho percebe e com o dedo, dá uma lambida na guloseima, sendo repreendido pelo pai. – “Deixe para depois do almoço”.

MOSCA NO PUDIM - Consumidor encontra

Foto: Divulgação

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Feriado de 21 de abril. Por volta de 13hs, um consumidor de Porto Velho vai até o supermercado Gonçalves localizado na avenida Jatuarana, zona sul da capital, onde comprou, entre vários itens, um pudim de leite condensado de fabricação própria do grupo empresarial.
 
Na viagem para casa, o pudim mal embalado deixa escorrer um pouco da calda na sacola. Seu filho percebe e com o dedo, dá uma lambida na guloseima, sendo repreendido pelo pai. – “Deixe para depois do almoço”.
 
Quando chegou em casa, ao retirar o produto da sacola, o consumidor percebeu duas moscas mortas dentro da embalagem, grudadas no resto de calda do pudim.
 
Indignado pela nojeira e falta de zelo, o repórter fotográfico, Elienio Nascimento voltou ao comércio, onde procurou pela gerência. O encarregado Wendell, ao ver o produto contaminado, se prontificou a trocá-lo. Seguiram até o balcão refrigerado do setor de panificação. Ao pegar outro pudim, o consumidor e o encarregado notaram que tinha mais moscas mortas no produto exposto do que no levado pelo consumidor. Segundo Eliênio, ao lado dos produtos, no próprio balcão, havia pelo menos mais um dezena de moscas mortas.
 
Na manhã desta quinta-feira (22), o jornalista levou o produto contaminado para a vigilância sanitária municipal, que recolheu o “pudim de mosca” através do termo de apreensão de amostras n° 00127. A “guloseima” será enviada para analise no Lacen – Laboratório Central.
 
O que mais me preocupa é que meu filho lambeu a calda deste produto cheio de moscas” afirma Eliênio, que garante que vai buscar seus direitos previstos no código de defesa do consumidor.
 
Em dezembro de 2008, o supermercado foi condenado pela Justiça de Rondônia a indenizar um cliente que encontrou larvas num chocolate adquirido na empresa (Clique aqui e saiba mais). Em outro caso, o supermercado assinou um TAC – Termo de Ajuste de Conduta junto ao Ministério Público de Rondônia para a manutenção adequada do balcão de frios. Na época, um consumidor comprou carne bovina tipo costela “esverdeada” ( Clique aqui e saiba mais)
 
OUTRO LADO
 
A reportagem tentou entrar em contato com a gerência do supermercado da avenida Jatuarana, no telefone 3026-3131. Segundo a telefonista, o gerente Carlos Alexandre estava atendendo um cliente e retornaria a ligação da redação do Rondoniaovivo. Passados mais de uma hora, a reportagem ligou novamente, sendo informado que o funcionário agora teria entrado numa reunião ( que iria demorar). Até o fechamento desta matéria, a gerência não havia retornado a ligação telefônica.. O espaço está aberto para os devidos esclarecimentos da empresa.
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