Parceria entre MGM e YouTube colocará filmes e séries na web

Acordo envolve a publicação de episódios de seriados e alguns longas

Da Redação

10 de Novembro de 2008 às 10:31

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Parceria entre MGM e YouTube colocará filmes e séries na web

Foto: Divulgação

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É esperado para esta segunda o anúncio de um acordo entre Google e os estúdios da Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) para publicação de vídeos e séries de TV no YouTube. Segundo o jornal The New York Times, trata-se de uma tentativa do mais popular site de vídeos da internet de competir com o Hulu, serviço que oferece séries e filmes nos EUA.

A parceria envolve a publicação de episódios de seriados e alguns longas. Todas as produções poderão ser assistidas gratuitamente, e exibirão anúncios. Mesmo com uma audiência de 81 milhões em setembro, de acordo com a consultoria Nielsen, o YouTube não tem conseguido atrair anunciantes. Segundo o New York Times, o conteúdo gerado pela audiência não é atraente, e os trechos de produções profissionais recebem constantes reclamações dos produtores por serem publicados sem autorização.

Agora, o YouTube está se esforçando para “fazer amigos em Hollywood”, diz o jornal, para enfrentar a concorrência, o Hulu – que tem parcerias com NBC e FOX. Além da parceria com MGM, o YouTube firmou outros acordos para publicar episódios de séries como Jornada nas Estrelas e Barrados no Baile.

As similaridades com o Hulu vão além dos parceiros. O NYT indica a “theatre view” como uma imitação do modo de exibição do concorrente, ampliando a tela do filme e escurecendo o restante da página. O YouTube também desenvolveu um sistema que permite a empresas colocar clipes de seu material no site. No acordo com a MGM, os estúdios poderão definir que anúncios aparecerão em suas produções.

Jim Packer, o co-presidente da MGM, disse que o estúdio está começando devagar com o YouTube, iniciando com filmes de ação. Futuramente, outros materiais poderão ser incluídos no site, mas nada tão ambicioso como o catálogo completo.

– Nós teremos alguns vídeos no YouTube, mas e não acho que esta seja a plataforma para ter 30 ou 40 produções. Eu me sinto mais confortável fazendo isso em sites como o Hulu – disse Packer.

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