Arcebispo alerta que políticos e autoridades não devem usar dinheiro público em fins vergonhosos

Arcebispo alerta que políticos e autoridades não devem usar dinheiro público em fins vergonhosos

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Foto: Divulgação

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O arcebispo de Porto Velho, dom Moacir Grechi, voltou a incentivar nesta segunda-feira (07/01) os seguidores do Cristianismo e de outras religiões ao exercício da cidadania e permanente defesa dos Direitos Humanos, direitos individuais, coletivos e sociais previstos na legislação brasileira e internacional, diariamente esquecidos, senão subtraídos ou escamoteados por agentes públicos, em todos os níveis: “O cidadão tem direito de cobrar (benefícios sociais). Nossos políticos, nossas autoridades recebem muito bem para trabalhar em benefício do povo e não para usar dinheiro público em fins vergonhosos”, disse durante a apresentação do programa “Amanhecer com a Ave Maria”, transmitido, diariamente, pela rádio Caiari, às 5hs 45 minutos e reprisado às 8 horas. Tendo como base de sua pregação teológica e filosófica os ensinamentos do profeta Isaías, Jesus de Nazaré e o sempre atual Evangelho de São Mateus (4: 12-25), dom Moacir Grechi condenou a ambição, ignorância e o fanatismo, desgraças que assolam expressivos estratos sociais da Humanidade. “Quantas vezes estamos na escuridão da ganância por dinheiro, da corrupção na política. Religião é liberdade, fraternidade”, disse ao lembrar que católicos e evangélicos devem contribuir para um mundo melhor, mais justo. “Se todos os cristãos, católicos e evangélicos fizéssemos a nossa parte, a realidade seria outra. O ruim é que nós nos acomodamos”.
COMBATE À INJUSTIÇA SOCIAL
Em programas anteriores, sempre dos ensinamentos contidos na Bíblia, dom Moacir defendeu os interesses dos mais fracos, pobres, oprimidos e prejudicados por corrupções endêmicas, de alto contágio e reação circular, que atingem agentes públicos, setores da administração pública e Poderes: “Existem os que usam o cargo para a defesa de interesses próprios. É o mesmo que roubar o sangue dos pobres”, disse. Sempre lembrando que os cidadãos, contribuintes, têm o direito de cobrar obras e serviços sociais de autoridades e políticos, dom Moacir tem se posicionado contra altas taxas de juros, que valorizam o capital especulativo (nacional e transnacional) em prejuízo do trabalho; carga tributária leonina, usada para financiar altos salários e subsídios, mordomias e farras de ocupantes de cargos públicos com uso indevido do dinheiro espoliado dos contribuintes; concentração de renda nas mãos de inexpressiva minoria da nação e política contracionista, geratrizes espirais de: desemprego, exclusão social, marginalização e criminalização de milhões de brasileiros, principalmente os mais pobres, vítimas da violência policial, dos flagrantes forjados, prisões ilegais, espancamentos, tortura e outros crimes praticados por integrantes das forças policiais; milhões trabalhadores sem terra, que lutam por um pedaço de terra, enquanto ricos proprietários, e também alguns posseiros ou grileiros, recebem apoio do Judiciário para manutenção de glebas ou sesmarias, latifúndios improdutivos, por vezes instalados dentro de áreas da União; milhões de brasileiros que vivem nas mais sórdidas favelas do planeta ou nas periferias das cidades, incluídos nas estatísticas de baixo Índice de Desenvolvimento Humano-HDI em regiões do Brasil.
Direito ao esquecimento

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