O filme, segundo o diretor e roteirista, coloca em evidência uma mulher anã que se aceita como é
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O filme conta a história de Ana, uma mulher anã que está indo visitar a mãe em uma cidade vizinha. Durante o percurso, ela se depara com David, que está prestes a pular de uma ponte e se suicidar.
Ana para o carro e tenta evitar que o rapaz cometa o ato. Ela consegue dissuadi-lo e ambos terminam se apaixonando, mas terão que lidar com o preconceito que a família de David tem em relação a Ana por ela ser anã.
O filme, segundo o diretor e roteirista Edier William, coloca em evidência uma mulher anã que se aceita como é e não permite ser vítima de preconceitos. “Uma mulher que se elevou socialmente acreditando no próprio potencial”, declarou.
O diretor ressalta que essa abordagem tem por objetivo mudar a forma piedosa com que as pessoas olham para os anões. “Pretendo também quebrar o estigma de que anão é personagem de comédia”, afirma.
De acordo ele, a protagonista com nanismo é levada a sério dentro do filme para que os espectadores passem a ver essa comunidade com naturalidade e respeito.
As filmagens ocorreram nas cidades de Porto Velho e Ariquemes. Aproximadamente 80 profissionais trabalharam direta ou indiretamente no curta. Ele já foi exibido em diversos festivais de cinema no Brasil, mostrando o potencial do audiovisual rondoniense.
Libras
Para que a obra seja apreciada por todas as pessoas, independente de suas limitações, o filme tem uma versão com mídias de acessibilidade (Libras, audiodescrição e legendagem descritiva).
Projeto selecionado
O curta metragem foi o único projeto de Rondônia selecionado no Concurso Nacional de Curtas Metragens realizado por meio do Edital de Apoio à Produção de Curta-Metragem em 2017, Secretaria do Audiovisual – Ministério da Cultura. Foram 1055 inscritos, sendo selecionados 45 projetos de todo o país.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!