Eles buscam saber se houve algum mandante para o atentado contra o presidente eleito, Jair Bolsonaro
Foto: Divulgação
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A Polícia Federal em Minas Gerais cumpre mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (21/12) em dois endereços ligados ao advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, responsável pela defesa de Adélio Bispo, autor do atentado contra o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha presidencial. O objetivo é descobrir quem estaria financiando a defesa do autor da facada que perfurou o estômago do então candidato.
No dia 6 de setembro, quando cumpria agenda de campanha na cidade de Juiz de Fora (MG), Bolsonaro foi atacado por Bispo. Desde então, ele passou por duas cirurgias e ainda tem uma terceira a ser realizada em algum momento de janeiro.
Preso logo após desferir o ataque, Bispo confessou o crime e foi denunciado pelo Ministério Público Federal por atentado pessoal por inconformismo político. O crime está previsto na Lei de Segurança Nacional.
Ainda em outubro, o juiz da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), Bruno Savino, transformou em réu Adélio Bispo. Se for condenado, Adélio pode pegar pena de 3 a 10 anos de reclusão, aumentada até o dobro, em razão da lesão corporal grave.
Relatório da Polícia Federal, produzido menos de um mês após o atentado, apontou que Bispo teria agido sozinho. Foram ouvidas mais de 30 pessoas, além de serem quebrados os sigilos financeiro, telefônico e telemático de Adelio. Na época, o delegado federal Rodrigo Morais e sua equipe não teriam encontrado nenhum indício de que o autor da facada tenha agido a mando de outra pessoa ou grupo.
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