Marido de Vanessa Grazziotin é acusado de aplicar golpe na SUFRAMA

Mas uma auditoria interna da Suframa constatou que a obra nunca foi realizada. Em 1º de dezembro de 2014, segundo a fiscalização do órgão, apenas 17,36% da construção estavam “prontos”. Mesmo assim, “apresentavam nenhuma serventia para a sociedade”.

Marido de Vanessa Grazziotin é acusado de aplicar golpe na SUFRAMA

Foto: Divulgação

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Durante o julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) engrossou o discurso de golpe que o pelotão de choque da petista tentou imputar ao processo de impeachment, que defenestrou do poder uma gestora acusada de maquiar as despesas e realizar manobras conhecidas por pedaladas fiscais. Mas tentativa de golpe mesmo foi o que o marido dela, Eronildo Braga Bezerra, aplicou aos cofres públicos quando era secretário de Produção Rural do Estado do Amazonas (Sepror).

Na administração dele, a Sepror firmou convênio com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) no valor de R$ 597.878,84 para custear a implantação do Pólo Moveleiro no município amazonense. Deste total, R$ 543.526,22 eram do Governo Federal. O restante, contrapartida do governo do estado do Amazonas. A Sepror utilizou o dinheiro para o pagamento dos serviços de construção do Pólo Moveleiro, no período entre dezembro de 2009 e janeiro de 2011.

Obra fantasma

Mas uma auditoria interna da Suframa constatou que a obra nunca foi realizada. Em 1º de dezembro de 2014, segundo a fiscalização do órgão, apenas 17,36% da construção estavam “prontos”. Mesmo assim, “apresentavam nenhuma serventia para a sociedade”.

Eron devolveu R$ 481.381,83. Porém, o Ministério Público Federal do Amazonas entrou na Justiça com uma ação de improbidade administrativa contra o marido da senadora Vanessa Grazziotin.

O procurador Leonardo Gonçalves Juzinskas entendeu que o valor devolvido não foi suficiente para ressarcir os cofres públicos. O MPF-AM pede ainda a suspensão dos direitos políticos de Eron, além da perda da função pública e indisponibilidade dos bens.

O caixa dois da “Coxa”

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) já é ré na Operação Lava Jato, sob suspeita de receber ilegalmente R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado em 2010. Agora, sua situação se complica ainda mais, porque o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki determinou a abertura de um novo inquérito contra ela, desta vez sob suspeita de receber caixa dois da Odebrecht.

A senadora estaria associada ao codinome “Coxa” na planilha de propina da Odebrecht, tendo recebido R$ 500 mil nas eleições de 2014, quando concorreu ao governo do Paraná.

Gleisi, assim como Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), também foi uma das ferrenhas defensoras de Dilma Rousseff durante o impeachment no Senado, chegando a afirmar que a Casa não tinha “moral” para julgar a então presidente.

O discurso, porém, se voltou contra si, já que as investigações detonaram sua moral. Ela se tornou ré no STF, junto com seu marido, Paulo Bernardo. O petista, ex-ministro do Planejamento, ainda está mais enrolado: responde a uma ação penal na Justiça Federal em São Paulo sob acusação de se beneficiar de desvios de contratos de crédito consignado de servidores federais ativos e aposentados.

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