Crepad une igrejas, centros espíritas e entidades para atender dependentes químicos
Foto: Divulgação
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Espiritualidade como fator de prevenção, promoção da saúde, fatores de risco e proteção. A combinação desses aspectos foi tema de duas noites de reuniões promovidas pelo Centro de Referência em Prevenção e Atenção a Dependência Química (Crepad), na terça (25) e nessa quarta-feira (26), no Rondon Palace Hotel, em Porto Velho. Foram convidados mais de 100 membros de igrejas, centros espíritas e entidades sociais.
Como principal órgão da estrutura da Superintendência Estadual de Políticas sobre Drogas (Sepoad), ex-Secretaria da Paz, o Crepad reuniu em setembro esse mesmo público, formado por representantes de paróquias católicas, Seicho-No-Ie e Igrejas Batista Filadélfia, Metodista Wesleyana e Nova Aliança, além de centros espíritas kardecistas, umbandistas, Grupos Amor Exigente e Familiar Nar-Anon, em uma oficina de sensibilização.
A mobilização é o passo seguinte ao convite estampado em frases na porta de vidro na entrada do corredor térreo do prédio do Crepad:
Bem vindo. Enfim, Você chegou.
Respire fundo. Sorria.
Deixe suas preocupações de lado.
Receba o melhor que o mundo tem a lhe oferecer.
Sinta-se acolhido.
Na terça-feira, após a exibição do vídeo Guerra ao Drugo, a diretora executiva da Sepoad, psicóloga Carla Mangabeira, apresentou as atividades da superintendência e do Crepad.
Na sequência, o enfermeiro Ademir Pereira abordou a conceituação de drogas, classificação, efeitos agudos e crônicos no organismo. Paralelamente, debateu-se a espiritualidade como fator de prevenção.
A noite de quarta-feira foi reservada às explicações a respeito da rede psicossocial, socioassistencial e complementar; modelos de tratamento e uso de medicamentos.
A gerente de Tratamento do Crepad, psicóloga Dioneia Martins, mostrou a codependência; e a psicóloga Hirla de Souza explicou como devem ser orientadas as pessoas com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas.
Nas fichas de avaliação do público que acessa o Crepad, a equipe constatou o percentual de 12% de usuários de crack em Porto Velho.
Pesquisas nacionais revelam que entre adolescentes de 10 a 12 anos de idade houve aumento significativo: 52% já usaram bebidas alcoólicas, 11% tabaco, 7,8% solventes, 2% ansiolíticos e 1,8% anfetamínicos.
INFARTO
Para o médico intensivista Nestor Ângelo D’Andrea Mendes, colaborador do Crepad, é importante que Porto Velho receba programas de apoio e amparo nacionais e estaduais. “O resgate de pessoas pode se dar além da fé das instituições religiosas”, assinalou.
D’Andrea, formado pela Faculdade de Medicina de Campos (RJ) e atualmente na equipe do Hospital de Base Ary Pinheiro, na capital rondoniense, trata de dezenas de pacientes de infarto agudo do miocárdio, todos eles vítimas do tabagismo e de drogas, com ou sem histórico na família.
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