MP investiga médicos da rede pública que teriam cobrado para fazer parto em hospital municipal

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Foto: Divulgação

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O promotor de justiça Pedro Wagner Almeida Pereira Junior, da 4ª Promotoria de Justiça de Ji-Paraná ( Curadoria da Defesa da Probidade Administrativa), instaurou inquérito civil público para apurar a denúncia de que médicos da rede pública daquele município teriam cobrado  para fazer um parto no Hospital Municipal.

Segundo a denúncia, uma parturiente teria supostamente pago R$ 1.000,00 ao médico Demétrio Bidá Junior e, segundo o MP, também ,possivelmente , ao diretor do hospital, Antelmo de Souza Ferreira, tudo com a suposta participação de um médico identificado apenas por “ Dr. Marcos”.

Para o MP, a denúncia contém indícios de improbidade administrativa, por isso o inquérito foi instaurado.
A portaria foi publicada nesta segunda-feira no Diário da Justiça. Veja a íntegra:

INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO
Extrato da Portaria n. 020/2014
Inquérito Civil Público n. 19/2014 – 4ª PJJP- 3ª Titularidade.
PARQUETWEB 2014001010017385
Data da Instauração: 29/08/2014.
4ª Promotoria de Justiça de Ji-Paraná – 3ª Titularidade – Curadoria da Defesa da Probidade Administrativa
Envolvidos: Demétrio Bidá Júnior e outros

Assunto: Considerando o noticiado nos presentes autos, especialmente as alegações do sr. Bruno da Silva Oliveira, no sentido de que sua irmã, Stephania Kellen da Silva Oliveira, que realizou um parto no Hospital Municipal desta cidade, no dia 14.11.2013, teve que pagar pelo procedimento o valor de R$ 1.000,00, que teria sido pago ao médico Dr. Demétrio Bidá Júnior, e possivelmente ao Diretor do Hospital Dr. Antelmo de Souza Ferreira, tudo com a suposta participação do médico Dr. Marcos; e considerando que dessa narrativa deflui indícios de possíveis atos de improbidade administrativa; resolve o Promotor de Justiça signatário instaurar INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para apurar tais fatos e todos relacionados a ele, abrangendo a investigação não só os médicos acima citados, mas toda e qualquer pessoa, servidor público ou não, que tenha corroborado para eventuais cobranças ilegais de valores no caso objeto dos autos ou ilegalidades na negativa de prestação de serviços médicos/hospitalares à paciente Stephania e seus parentes.
Promotor: Dr. Pedro Wagner Almeida Pereira Júnior

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