Escola da rede estadual é denunciada no MP por falta de estrutura sanitária e diretora rebate denunciante - VÍDEO

Da Redação

19 de Setembro de 2013 às 17:38

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Escola da rede estadual é denunciada no MP por falta de estrutura sanitária e diretora rebate denunciante - VÍDEO

Foto: Divulgação

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Uma denúncia anônima protocolada na Promotoria de Justiça de Infância e Juventude, no Ministério Público de Rondônia, na última de terça-feira (17) acusa a Escola de Ensino Fundamental Casa de Davi, localizada na Rua Salvador, Bairro Embratel, de falta de estrutura sanitária e higiene adequadas na instituição de ensino, o que estaria colocando a saúde dos alunos em risco.

O Rondoniaovivo recebeu de forma anônima a cópia do protocolo da denúncia e teve acesso a fotos e vídeos feitos no interior da escola que apontam um ambiente completamente insalubre e com aspecto de abandono. Banheiros extremamente sujos, um suposto esgoto a céu aberto no interior da escola, cozinha suja, uma horta construída próxima a uma caixa de sumidouro oferecendo risco de contaminação e um bebedouro com água imprópria para o consumos são algumas das supostas provas anexadas a denúncia.

A reportagem esteve na Escola Casa de Davi para apurar a denúncia e ouvir a diretora da instituição, Glaucia Proença, que há quatro anos está a frente da direção da escola. Segundo ela, as imagens teriam sido produzidas por um funcionário da própria escola, responsável pela limpeza da mesma.

“Ele está insatisfeito com o trabalho e quer ser transferido, porém não consegue. Desde então tenta prejudicar a escola que como vocês podem verificar em nada corresponde a essa denúncia. Os banheiros estão sujos porque estão em reforma, nosso depósito de mantimentos já recebeu elogios pela limpeza e organização, a cozinha só fica suja após ser servida a merenda dos alunos em seguida ela é toda lavada, o sumidouro próximo de onde ainda será a horta é do bebedouro das crianças e o que a princípio pode parecer um esgoto a céu aberto são essas poças de água que se acumulam com a chuva. Ele aproveita algumas oportunidades para criar essas situações. Aliás, ele é o responsável por manter tudo isso limpo, recebe para isso. O bebedouro, por exemplo, a responsabilidade de mantê-lo limpo é justamente dele”, declara a diretora.

Com cerca de 300 crianças matriculadas no local, a Escola de Davi recebe alunos do primeiro ao quinto ano. No período da noite, a diretora informa que a escola recebe turmas de alunos da Escola Brasília, que atualmente passa por reformas estruturais.

“O que a gente percebe é que mesmo em se tratando de alunos bem mais velhos, as turmas da noite sujam mais a escola. E de manhã é dever deste funcionário que provavelmente fez estas denúncias fazer a limpeza. É fácil fotografar a escola suja nessas condições e acusar a direção de falta de zelo”, desabafa Glaucia Proença.

A diretora confirma ainda que a Vigilância Sanitária esteve na escola há poucos dias e voltará para emitir um laudo assim que algumas providências forem tomadas. “Eles estiveram aqui e verificaram a ausência de uma tela em uma de nossas janelas. Nós já a instalamos e agora aguardamos a emissão do laudo que deverá sair em 15 dias. O mesmo ocorre com a Emater, que está nos ajudando na produção da horta da escola e também deverá emitir um parecer qualificando o local para o plantio das hortaliças logo em breve”, explicou.

A reportagem não constatou qualquer situação de insalubridade na instituição de ensino.

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