Trabalhadores de Jirau e Santo Antônio paralisam atividades e mais de 24 mil aderem a greve

Dois pontos na proposta enviada pelas usinas culminaram na decisão dos trabalhadores em paralisarem as atividades, o reajuste salarial de 10% e o aumento da cesta básica para o valor de R$ 310.

Trabalhadores de Jirau e Santo Antônio paralisam atividades e mais de 24 mil aderem a greve

Foto: Divulgação

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Mais de vinte e quatro mil trabalhadores que desempenham serviços diversos nos canteiros de obras das usinas de Jirau e Santo Antônio, construída na margem direita do rio Madeira parasaliram as atividades na tarde desta terça-feira (2).
Os primeiro a aderirem a paralisação foram os trabalhadores da usina de Santo Antônio, localizado dentro do perímetro urbano de Porto Velho. Depois os trabalhadores do canteiro de obras que constrói a UHE Jirau, localizada a cerca de 150 km do Centro de Porto Velho.
De acordo com Toco, presidente do STICERO, os trabalhadores das usinas de Santo Antônio e Jirau, reivindicam uma pauta salarial bem acima da que foi proposta pelos empregadores.
Dois pontos na proposta enviada pelas usinas culminaram na decisão dos trabalhadores em paralisarem as atividades, o reajuste salarial de 10% e o aumento da cesta básica para o valor de R$ 310.
Os trabalhadores exigem um reajuste de 18% e que o valor da cesta básica seja elevado ao preço de R$ 400. Porém o sindicato reconheceu que existe uma grande chance acabar resolvendo o problema em outra rodada de negociações.  
“Estamos dispostos a negociar com os empregadores e levaremos as propostas a uma outra assembléia para a aprovação dos trabalhadores”, afirmou o presidente do STIERO.
Atualmente um ajudante no canteiro de obras das usinas tem como salário base o valor de R$ 906,12.
Quanto à preocupação da comunidade de que essa greve acabe desencadeado em uma onda de violentos protestos dentro dos canteiros de obras, assim como aconteceu em outros anos, o presidente do sindicato garantiu que será uma greve sem nenhum tipo de violência.
“Quem está na frente dessa manifestação é o sindicato, fazemos tudo dentro da legalidade. Estamos reivindicando manifestações legitimas dos trabalhadores, sem interesse em causar desordem, apenas buscando aquilo que achamos justo”, afirmou Toco, presidente do STICERO.
Até a tarde desta terça-feira (2) não houve nenhum incidente ou ocorrência registrada nos canteiros de obras das usinas. A expectativa é a de que os trabalhadores retornem apenas na próxima semana.
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