Única ambulância que fazia transporte de pacientes à capital é apreendida pela PRF; diretor de hospital clama ajuda do MP

Em Guajará-Mirim a única ambulância que prestava serviço de transporte de enfermos para a capital foi apreendida, pois segundo os policiais o veículo não tinha condições de trafegabilidade, já que a documentação estava atrasada, só funcionava um farol, nã

Da Redação

24 de Abril de 2011 às 21:13

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Única ambulância que fazia transporte de pacientes à capital é apreendida pela PRF; diretor de hospital clama ajuda do MP

Foto: Divulgação

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A única ambulância que faz o transporte de pacientes do município de Guajará-Mirim para a Porto Velho foi apreendida pela Polícia Rodoviária Federal.

A informação foi passada pelo Diretor Clínico do Hospital Regional em Guajará-Mirim, o Dr. José Rodriguez Andrade (foto), que informou que a ambulância foi abordada quando seguia rumo a Porto Velho com uma paciente que sofreu um acidente na última quinta feira (21).

Durante a primeira abordagem os policiais rodoviários federais só não fizeram a apreensão do veículo porque o estado de saúde da paciente era grave.

Já no caminho de volta a ambulância foi apreendida, pois segundo os policiais o veículo não tinha condições de trafegabilidade, já que a documentação estava atrasada, só funcionava um farol, não tinha luz de freio, o cinto de segurança não era usado, os pneus estavam carecas e a porta de trás abriu algumas vezes durante a viagem, o que poderia ocasionar mais um acidente.

De acordo com o Diretor Clinico a situação preocupa porque dois acidentes já foram registrados na manhã de sábado (23), um deles com gravidade.

Texlandia Lima de Souza, que está grávida, foi atingida por um veículo de cor escura enquanto conduzia seu filho de apenas 15 anos. No choque a mulher foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, encaminhada ao Pronto socorro do Hospital Regional e depois levada ao Hospital Bom Pastor, já que necessitava de um acompanhamento médico especial.

O Diretor diz que qualquer acidente com gravidade e com necessidade de pacientes ser encaminhado a Porto Velho vai ter que haver a interferência do Ministério Público.

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