Como diz o ditado que palavra de político não se deve levar a sério o governador Confúcio Moura (PMDB) contrariando a classe de professores manteve no cargo de representante da Secretaria Estadual de Educação em Ouro Preto do Oeste, Débora Messias, considerada algoz da classe no município. A permanência da professora a frente da REN desagradou a classe que durante a campanha eleitoral não se curvou as ameaças do grupo político do senador diplomado Ivo Cassol (PP) que fazia pressão nos professores para aderirem a campanha do então candidato João Cahulla (PPS).
A professora Débora Messias foi uma das coordenadoras de grupo que tinha a missão de empunhar a bandeira de Ivo Cassol e João Cahulla. Revoltado com esta situação na época um grupo de professores resolveram desafiar e enfrentaram as ameaças vindas do então grupo governista e passaram a apoiar a candidatura do candidato peemedebista Confúcio Moura.
Passado o processo eleitoral a expectativa era que o agora eleito governador Confúcio Moura fizesse as mudanças na área educacional, mas o discurso mudou após a posse do mesmo que manteve no cargo de representante da SEDUC no município uma das pessoas que tinha sido algoz da classe. A decisão que segundo uma fonte ligada ao governo do estado tinha partido do secretario estadual de Educação o engenheiro eletrônico Jorge Elarrat que achou melhor não fazer mudança nas RENs desagradou à classe que promete um protesto democrático contra uma atitude no mínimo deselegante com quem apoiou o governador Confúcio Moura.
A permanência da professora Débora Messias pode está condicionada a eleição da mesa diretora da Assembléia Legislativa do Estado – ALE/RO que marcada para o dia primeiro de fevereiro. Segundo se especula o governador Confúcio Moura teria recebido um pedido de um dos dois deputados estaduais diplomados da região (Jaques Testoni e Marcelino Tenório) para que a professora se mantesse no cargo e para isso o candidato do governador a presidente da ALE/RO teria o apoio do deputado que não teve o seu nome revelado.
A reportagem procurou os dois deputados para comentarem a respeito do assunto e apenas o deputado estadual diplomado Marcelino Tenório (PRP) que se encontra viajando com a família no Nordeste foi localizado e negou que tenha feito qualquer pedido ao governador condicionando o seu voto e acrescentou “Não me passaria a fazer um pedido desta natureza ao Senhor governador (Confúcio Moura) fui eleito não para representar uma pessoa e sim a população do meu estado e os cargos são de livre escolha do governador e seu grupo político”, Marcelino que lembrou não fez parte do grupo que apoio Confúcio Moura na campanha eleitoral de 2010.