E agora Eletrobrás - “Aqui em Rondônia é assim, ninguém faz nada mesmo...” - Por Danny Bueno

E agora Eletrobrás: “Aqui em Rondônia é assim, ninguém faz nada mesmo...” - Por Danny Bueno

Da Redação

03 de Novembro de 2010 às 10:04

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E agora Eletrobrás - “Aqui em Rondônia é assim, ninguém faz nada mesmo...” - Por Danny Bueno

Foto: Divulgação

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Essa foi à triste declaração que escutei de um taxista esta semana, enquanto conversava sobre os constantes blackouts que vem ocorrendo diariamente na capital, Porto Velho, onde as faltas freqüentes de energia elétrica têm ocasionado várias reclamações e processos que começam a se acumular diante de tanta falta de respeito com o consumidor, por parte da atual responsável pelo fornecimento de energia elétrica em todo o Estado de Rondônia, a Eletrobrás.

Qual não foi a minha surpresa ao receber como resposta do caricato motorista, bem conhecido por todos como Urubu, que para ele a surpresa maior era o fato de que as pessoas estavam entrando na justiça por causa disso, pois há mais de 30 anos que vive em Porto Velho e nunca ouviu falar de alguém que tenha conseguido convencer a justiça a punir estes prestadores de serviço, que na maioria dos casos, usam de todo um aparato jurídico, como pericias internas suspeitas e funcionários treinados para desacreditar o consumidor quanto a qualquer chance de alcançar resultados em suas reclamações, e quando estes resolvem entrar na justiça, logo são tratados como oportunistas pelo batalhão de advogados acostumados a tratar o usuário como litigante de má fé.

Tentei de toda sorte contradizê-lo alegando que tanto o Ministério Público Estadual quanto o Federal seriam os organismos responsáveis para tratar de danos coletivos onde as pessoas que desejassem apresentar queixas poderiam até mesmo iniciar uma ação coletiva que poderia sim acarretar grandes dores de cabeça para a empresa que assumiu o setor energético em Rondônia, como já dissemos, a Eletrobrás.

Diante de tais declarações o convencido profissional arrematou, “aqui em Rondônia é assim, e ninguém faz nada mesmo...” E a conversa foi finalmente interrompida quando o sarcástico taxista chutou o pau da barraca e disse: “E quanto ao Ministério Público, aquele dali não fazer nada nem que venha queimar a geladeira da própria mãe deles”.

A princípio, tudo indicava que ao ser transferido para uma organização estatal, os serviços fornecidos seria qualificado em proporção ao tamanho do nome da entidade nacional, que em nível de Brasil tem boas referências, porém, parece que a companhia faz de tudo para chegar de pé esquerdo em Rondônia, a desinformação generalizada e os constantes desligamentos sem quaisquer critérios de prevenção dos aparelhos eletro-eletrônicos, fazem com que a população venha a elevar o seu nível de stress a cada novo blackout que cria um clima de insegurança quanto a possíveis prejuízos materiais e principalmente irreparáveis perdas comerciais onde escritórios e lojas se vêem refém de uma situação sem precedentes.

A única coisa que se sabe é que as ocorrências são diárias em setores alternados a cada período do dia, podendo a qualquer momento qualquer residência ou comercio indistintamente se ver as escuras e para piorar ninguém recebe a menor satisfação, o que se sabe também é que o Call- Center da empresa está baseado em São Paulo, o que dificulta em 100% qualquer esperança de se ver atendido em tempo hábil, em alguns caos, alguns populares tem usado de manifestações para poderem ser atendidos, mas não sem antes serem tratados como se estivessem recebendo um favor, ao passo que a empresa não faz mais do que a obrigação ao prestar um serviço de altíssima qualidade, diante dos elevados valores cobrados quando do consumo sem concorrências do qual a Eletrobrás usufrui em Rondônia.

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