Exército convida Acir Gurgacz para conhecer contingente brasileiro no Haiti

O destacamento do Exército Brasileiro em Porto Príncipe, no Haiti, recebeu a visita do senador Acir Gurgacz (PDT/RO), na tarde da última quarta-feira, dia 01 de setembro. O objetivo foi conhecer a Força de Paz brasileira instalada no país e visitar o monu

Exército convida Acir Gurgacz para conhecer contingente brasileiro no Haiti

Foto: Divulgação

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O destacamento do Exército Brasileiro em Porto Príncipe, no Haiti, recebeu a visita do senador Acir Gurgacz (PDT/RO), na tarde da última quarta-feira, dia 01 de setembro. O objetivo foi conhecer a Força de Paz brasileira instalada no país e visitar o monumento aos militares mortos no terremoto que ocorreu no dia 12 de janeiro deste ano, e também os trabalhos desenvolvidos pela força de paz. 
O senador participou da cerimônia de Passagem de Comando do Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BRABATT 2), realizada na Base General Bacellar, em Porto Príncipe. Estiveram presentes na cerimônia o deputado federal Francisco Praciano, o chefe do Componente Militar (Force Commander), o General de Brigada Luiz Guilherme Paul Cruz e outras autoridades do poder Executivo e Judiciário. A passagem do comando é realizada integralmente a cada seis meses.
Segundo o General Luiz Guilherme Paul Cruz “o contingente militar das Forças Armadas mantido pelo Brasil no Haiti é o maior efetivo enviado para fora do País desde a Segunda Guerra Mundial. Os militares brasileiros formam o maior contingente militar durante a missão, dentre os mais de sete mil militares, de 16 países que atuam no Haiti”.
Durante sua visita, Acir Gurgacz percorreu os bairros mais atingidos pelo forte terremoto que destruiu quase na totalidade o Haiti. O senador constatou os estragos provocados pelo o terremoto que causou grandes perdas de vidas humanas deixando a maior parte da população haitiana em estado de calamidade. “Essas imagens ficarão por muito tempo em minha memória. Os haitianos ainda precisam de muita ajuda. Vejo de perto as dificuldades desse povo, e a oportunidade de minha ida ao Haiti permite ter um maior conhecimento das reais necessidades desta população tão sofrida, em reconstruir suas vidas, seu país”, ressalta o senador.
O senador disse ainda que vivenciar de perto as ações e as atribuições da Força de Paz do Exército Brasileiro, bem como as necessidades e as carências do povo haitiano levam a crer que a população daquele país necessita ainda de muita assistência. “Nestes dois dias pude vivenciar que o Haiti precisa de recursos adicionais para sua reconstrução”, acrescenta.
Histórico
Haiti, cuja capital é Porto Príncipe, é marcado por catástrofes e turbulência política. Localizado entre dois países da República Dominicana, o Haiti é a segunda maior das Grandes Antilhas, registrando cerca de dez milhões de habitantes e é considerado economicamente o país mais pobre do continente americano. Em 1794, após a revolta dos escravos, o Haiti tornou o primeiro país do mundo a abolir a escravidão. Na mesma época a França passou a dominar toda a ilha.
Recentemente, o país registrou uma das maiores catástrofes do mundo. Um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter foi o suficiente para deixar o País no chão, com registro de centenas de milhares de mortos e feridos. Devido à destruição, muitas pessoas ficaram desabrigadas, além de ter desmoronado a sede da missão das Nações Unidas no país, o palácio presidencial e várias outras edificações da capital. De acordo com a Cruz Vermelha o tremor afetou cerca de três milhões de pessoas.
O Brasil é o responsável pelo processo de pacificação no Haiti, a sua participação na Missão de Paz promovida pela Organização das Nações Unidas no Haiti começou em maio de 2004, com o envio do primeiro contingente percursor em aeronaves da Força Aérea Brasileira
(FAB). Passando a participar da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH).
Atualmente o Brasil tem em solo haitiano 2.166 militares das três unidades básicas. Sendo 1.016 militares da BRABAT 1 composta pelo Exército Brasileiro, Fuzileiros Navais e a Força Aérea Brasileira (FAB); 250 militares da Companhia de Engenharia do Exército e 900 militares da BRABAT 2, também composto por Fuzileiros Navais e do Exército Brasileiro. O BRABAT 2 foi criado após o terremoto, em solicitação de reforço da ONU. Somados aos militares que já serviram a missão desde 2004 até hoje, há um total de 13.323 militares com experiência no Haiti.
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