USINAS URGENTE - Irresponsabilidade da gerência de "Santo Antônio" causa desinformação na capital de Rondônia

Enquanto isso, agindo com total irresponsabilidade no gerenciamento de uma crise institucional, a assessoria de comunicação do Santo Antônio Construtora, não passa as informações e questionamentos com clareza. Para piorar, o gerente da Santo Antônio Const

USINAS URGENTE - Irresponsabilidade da gerência de

Foto: Divulgação

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Conflitos, manifestações e até mortes estão se tornando a realidade diária do canteiro de obras da Usina de Santo Antônio, que está sendo construído às margens do imponente Rio Madeira, Porto Velho, estado de Rondônia. A situação de risco se intensificou na última semana e chegou a seu ápice, com a paralisação dos serviços por parte do consórcio construtor.
 
Porém, a falta de informação à imprensa e a sociedade vêm causando boatarias de todas as partes, além de uma angustia das famílias dos quase 10.000 trabalhadores de todas as partes do país que vieram para realizar os árduos trabalhos correspondentes a construção de uma usina da magnitude dessa que está sendo construída em Rondônia.
 
Noticias e informações desencontradas chegam de todos os lados, os profissionais da imprensa precisam se desdobrar para saber qual a real situação dentro do canteiro de obras, que por sinal, não parece ser das melhores.
 
Enquanto isso, agindo com total irresponsabilidade no gerenciamento de uma crise institucional, a assessoria de comunicação do Santo Antônio Construtora, não passa as informações e questionamentos com clareza. Para piorar, o gerente da Santo Antônio Construtora, Valdemar Camata, que é o indicado pela assessoria para esclarecer os fatos não atende as ligações realizadas pelos jornalistas, não passa as informações necessárias e assume uma arriscada responsabilidade de deixar sem nenhuma informação concreta e oficial para os pais, mães, esposas, filhos e todos os amigos e parentes desses operários distantes de suas casas e cidades de origem.
 
As muitas acusações de humilhações e falta de condições de trabalho feitas pelos próprios trabalhadores e até pelo STICCERO (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil no Estado de Rondônia), até hoje não foram respondidas de forma clara a comunidade, o gerente Valdemar Camata não se posiciona, o mais impressionante é que desde ontem a equipe de reportagem do Rondoniaovivo.com foi informada que ele está em São Paulo, em uma das piores crises enfrentadas pela construtora.
 
O trabalho da imprensa é reportar à comunidade as situações de grande interesse e relevância social. Quando um gerente, uma empresa ou uma entidade se nega a informar o que acontece, nem que seja para desmentir os boatos, a coisa fica mais complicada, pois eles correm os riscos de fazer com que boatos virem verdade.
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