ARTIGO - Praça das Drogas – Por Filipe Jéferson

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Foto: Divulgação

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Enquanto todo mundo discute um jeito mais eficaz de se diminuir o consumo e venda de drogas em Porto Velho as autoridades responsáveis não se atentam que antes é preciso acabar com a raiz do problema, eu olho admirado todos os dias quando passo em frente da praça Aluizio Ferreira, antiga praça do “half”, e vejo o grande número de adolescentes e traficantes de drogas dentro daquele recinto. É incrível, mas ninguém se atentou ao fato de que ali naquele local se inicia a dependência química de quase todos os jovens que passam por esse problema na capital. Os números não mentem, nas proximidades dessa praça existem as três maiores escolas públicas da capital, após a aulas (e durante elas), milhares de alunos frequentam essa praça, para conversarem, namorarem e PARA USAREM DROGAS, é um despropósito fazer concurso para mais de 5 mil novos policiais militares e não se vê uma única guarnição cuidando daquela praça, exceto nos finais de semana.
 
Falo isso com propriedade por que na minha adolescência frequentei aquela praça e vi muitos amigos meus se perderem nas drogas iniciando o uso lá. O jovem infelizmente na maioria das vezes é influenciável principalmente para se manter em um determinado grupo de pessoas, e se aproveitando disso traficantes travestidos de alunos ou amigos dos mesmos usam aquela praça diariamente para comercializar os mais diversos tipos de drogas.
 
É bobeira investir milhares de reais em campanhas, em prisões, em avisos e em tratamentos para dependentes quando não se investe o mínimo possível em prevenção, talvez se ali naquela praça existisse um posto policial esse problema seria morto em sua própria raiz, mas não, se gastam milhões em novas viaturas em contratação de novos policiais, porém um local que sempre precisou da presença desse efetivo vive desguarnecido e entregue nas mãos dos traficantes. Ali naquela praça pode estar qualquer jovem da cidade, desde um jovem carente até o seu próprio filho caro amigo leitor, então cabe a nós exigir que se coloque segurança nos locais aonde realmente precisa, aquele perímetro da praça e do Pequeno Deroche vive desguarnecido, constantemente presencio jovens usando drogas, traficantes vendendo e nas raras vezes em que a polícia aparece, sempre logra êxito em encontrar alguém portando droga.
 
Agora deixo a questão no ar, será que se em locais como a praça Aluizio Ferreira, Pequeno Deroche e demais locais onde se aglomeram jovens e adolescentes, se o poder público investisse em programas ostensivos de combate a droga, o número de usuários estaria em níveis tão alarmantes? Basta lembrarmos que o problema do vício das drogas é um problema de segurança e de saúde pública, assim como H1N1 e febre aftosa, mas infelizmente vemos que nos dias de hoje no nosso Estado cuidar da vida de um boi ou uma vaca é mais valioso que impedir que o tráfico avance entre os jovens. Se queremos matar um problema, fica mais fácil atingindo a raiz dele.
 
 
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