Nesta semana, a Ouvidoria Geral do Estado divulgou números referentes ao atendimento do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) em Rondônia no mês de setembro. Em Porto Velho, do dia 1º ao 30, foram atendidas 2.958 pessoas. Mas, o recorde ficou para Ariquemes com 3.293 atendimentos. Em terceiro lugar, ficou a regional de Ji-Paraná com 1.546 pessoas atendidas e, por último, a regional de Vilhena com 652 reclamações. De acordo com o diretor regional do Procon de Porto Velho, Carlos Rodrigo Silva, mais uma vez, a campeã de queixas foi a telefonia móvel e celular. “Pelo menos na capital, os consumidores vêm procurando mais o Procon para exigir seus direitos. E a cada dia vemos a ineficiência do setor da telefonia móvel e fixa. Mas, aos poucos vamos modificar este quadro”, disse ele.
De acordo com Rodrigo, em segundo lugar, as maiores reclamações foram referentes à tarifas praticadas pelas Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), e em terceiro, as queixas sobre produtos eletroeletrônicos com defeito. “Os consumidores devem procurar o Procon sempre que se sentirem lesados nos seus direitos. Sentamos e conversamos com as duas partes para ver as medidas que podem ser tomadas, e sempre quem sai ganhando é o reclamante”, apontou o diretor regional.
Já para Pedro Nolasco, gerente-geral do Procon/RO, o crescimento nas reclamações do órgão em Ariquemes foram atípicas. “Os mais de três mil atendimentos em Ariquemes foram fora da normalidade, já há menos habitantes do que Porto Velho. Normalmente, a capital sempre fica em primeiro lugar em número de atendimentos do Procon por conta da demanda, que é muito maior. Acreditamos que houve uma sobrecarga de serviço e que, em breve, os índices voltem à normalidade”, afirmou ele.
Não diferente de outras cidades, o gerente-geral apontou que Ariquemes seguiu a tendência e o primeiro lugar em reclamações ficou mais uma vez com a telefonia móvel e celular. “Ariquemes continuou seguindo as outras regionais ,e mais uma vez, o primeiro lugar em atendimentos ficou com este setor. Mas volto a afirmar que o Procon está vigilante e pronto a ajudar o consumidor”, finalizou ele.