Continuismo agonizante - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Estamo-nos aproximando de novos pleitos municipais. Em outubro próximo, vamos escolher prefeitos e vereadores. Será um momento singular na história política do município de Porto Velho. E dos demais também. Sempre falacioso, vaidoso, messiânico e enganador, o continuísmo já tomou posição no campo de batalha. Apesar de permanecer quatro anos e seis meses à frente da capital, o prefeito Sobrinho revelou-se inoperante, quase nada realizou daquilo que prometeu durante a campanha. Mesmo assim, há petistas que consideram a reeleição do prefeito favas contadas. Acreditam que a vitória está no papo. E que vão liquidar a fatura já no primeiro turno. Míopes, não vêem no deputado federal Mauro Nazif nenhuma ameaça à reeleição do “companheiro” Sobrinho. Julgam-no carta fora do baralho. Coitados! Esquecem-se de que, na eleição para a Câmara Federal, Nazif amealhou mais de quarenta e cinco mil votos. E que sua base eleitoral é exatamente na capital. Outro fator decisivo ignorado pelo petismo é o funcionalismo municipal, hoje, na casa dos oito mil. Acredita-se que oitenta e cinco por cento desse contingente eleitoral não vão votar no prefeito. Muitos têm até calafrios só de ouvir falar no dirigente comunal. Os motivos são óbvios. O mais recente aumento concedido pelo prefeito à categoria não superou à casa dos três por cento. Uma migalha! A promessa de salários e condições de trabalho decentes foi para as calendas gregas. O retrato em preto e branco da má política com a qual o munícipe portovelhense se depara, impõe a cada cidadão ou cidadã uma maior preocupação na escolha de seus representantes. É preciso separar o joio do trigo. Enxergar com clareza e saber quem representa esse ou aquele interesse. Investigar a fundo as intenções dos postulantes, para não arrepender-se depois. Quase sempre ou sempre, as intenções estão muito bem escondidas, sob os mais diversos disfarces. Em política, sabe-se, o que não falta é farsante. Reconhecidamente, quadros políticos ruins, acarretam efeitos deletérios para toda a sociedade. Ao contrário do que muitos pensam, poucos são os candidatos realmente preparados para o mister público. O continuísmo já mostrou que só tem discurso, porque, na prática, muito pouco realizou em proveito da coletividade. Aí estão os problemas crônicos nas áreas da saúde, educação, do transporte coletivo, saneamento básico, dentre outros mazelas sociais. O pleito de outubro representará um severo teste para o idealismo, o espírito cívico, a formação política e o pensamento social do povo. Chegou o momento de começar a reconstruir Porto Velho, hoje, completamente dilacerado pela ação nefasta da incompetência administrativa vigente. Na busca de novos horizontes, o povo não pode vacilar. É preciso extirpar, de uma vez por todas, o continuísmo e suas crias, que nada produziram em benefício do município de Porto Velho.
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