Servidores e voluntários capacitados para atuarem na brinquedoteca da Casa de Detenção
O Governo de Rondônia, através da Secretaria de Administração Penitenciária (Seapen) iniciou nesta segunda-feira (10) o II Curso de monitor brinquedista para a brinquedoteca da Casa de Detenção Dr. José Mário Alves da Silva. A capacitação está sendo realizada no Auditório da Fundação de Assistência Social do Estado de Rondônia (Faser) durante toda esta semana.
De acordo com a Assessoria de Reinserção Social da Seapen, cerca de 25 pessoas, entre agentes penitenciários, professores e voluntários, estão participando do evento.
O secretário Gilvan Cordeiro Ferro destacou que este curso faz parte da política do governador Ivo Cassol de capacitar constantemente os servidores estaduais. “Em particular, este treinamento visa capacitar servidores e voluntários para que possam atuar no atendimento pedagógico da brinquedoteca, e com isso, humanizar cada vez mais o Sistema Prisional, um dos principais objetivos deste Governo”, explicou.
Conforme a assessora de Reinserção Social, Sirlene Bastos, os participantes estarão adquirindo conhecimentos nas áreas de relações interpessoais, segurança interna, manipulação de fantoches, arte de contar histórias, técnicas de voz, ética, tipos de personalidades, entre outros. “Entre os ministrantes temos pedagogos, agentes penitenciários, psicólogos e artistas do Centro de Teatro de Bonecos”, complementou.
Brinquedoteca - A “Brinquedoteca – A Interação Brincando com a Arte” foi inaugurada nas dependências da Casa de Detenção em Porto Velho, no dia 11 de maio de 2006.
Parceria entre a Seapen e o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen/MJ), o espaço é uma ação inovadora que proporciona maior humanização e dignidade dentro da Unidade Prisional. O empreendimento propicia às famílias dos apenados e a eles próprios o resgate social, oportunizando aos pais o convívio com seus filhos menores na tentativa da manutenção dos laços familiares.
“A brinquedoteca proporciona melhorias não só para os reeducandos, mas principalmente aos operadores do sistema penitenciário, com ações norteadas pelas recomendações dos padrões internacionais dos Direitos Humanos”, salientou Gilvan Ferro.