Prefeitura discute impactos na saúde com a construção das usinas do Madeira - Foto
*Discutir os impactos no setor de saúde de Porto Velho com a finalidade de preparar o município para a demanda prevista por ocasião da construção das Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira foi o tema de uma reunião técnica promovida pela prefeitura da capital que aconteceu na tarde desta quinta-feira, no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero).
*O prefeito Roberto Sobrinho fez a abertura do evento e destacou a importância da construção das hidrelétricas para o desenvolvimento da capital, mas também enfatizou a necessidade do município estar preparado em todos os aspectos diante da perspectiva de aumento dos serviços de saúde. “Já estamos viabilizando recursos via Casa Civil e grupo interministerial para solucionar os problemas atuais, pois também precisamos de solução hoje. Se minimizarmos os problemas agora, certamente estaremos preparando nossa cidade para o futuro”, enfatizou.
*Roberto também explicou que essa é a segunda reunião promovida pela prefeitura para tratar das questões de saúde com foco voltado para a construção das usinas. “A idéia é desenvolver debates sobre pontos específicos para aprofundar os estudos e buscar soluções”, acrescentou.
*O secretário municipal de saúde, Cid Orleans disse que a prefeitura pretende firmar parcerias com os governos federal e estadual para minimizar os impactos, já que todos dependem da energia elétrica para o desenvolvimento. “Todos os setores da prefeitura estão dando sua parcela de colaboração neste sentido”, destacou.
*O professor Luiz Hildebrando Pereira, que representou o Instituto de Pesquisas e Patologias Tropicais (Ipepatro) ressaltou que o foco principal das atenções deve ser as populações ribeirinha e rural, as mais atingidas com a construção das hidrelétricas. Disse que é necessário melhorar em todos os aspectos possíveis a estrutura para atendimento global dos moradores.
*A reunião contou com a presença de representantes de Furnas, Secretaria Estadual de Saúde e do Meio Ambiente, Ibama, Unir, Fimca, Conselhos Municipal e Estadual de Saúde, Ministério Público Federal e Serviço de Proteção da Amazônia (Sipam).