Entidade junto com a FIFPro (Sindicato Mundial dos Atletas) criou um fundo de R$ 69 milhões que é válido até o fim de 2022
Foto: Divulgação
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A Fifa anunciou nesta terça-feira que reservou US$ 16 milhões (aproximadamente R$ 69 milhões) para ajudar jogadores que não foram pagos pelos seus clubes. O financiamento cobre o período até 2022, e a entidade também quer criar um comitê de monitoramento com o sindicato mundial dos atletas, o FIFPro, para avaliar as necessidades dos jogadores.
O fundo oferecerá uma "rede de segurança" para os atletas, disse a Fifa em um comunicado. O presidente da entidade, Gianni Infantino, destacou que o órgão governamental queria mostrar seu "compromisso em ajudar os jogadores em uma situação difícil".
"Estamos aqui para chegar aos necessitados, especialmente na comunidade do futebol, e isso começa com os jogadores, que são as principais figuras do nosso jogo", acrescentou Infantino.
A Fifa orçou US$ 3 milhões (R$ 13 milhões) para o segundo semestre deste ano e US$ 4 milhões (R$ 17 milhões) para 2021 e 2022, cada. Há também US$ 5 milhões (R$ 22 milhões) disponíveis para casos de salários não pagos de julho de 2015 a junho de 2020.
"Mais de 50 clubes em 20 países fecharam nos últimos cinco anos, mergulhando centenas de jogadores de futebol em incertezas e dificuldades", disse o presidente do FIFPro, Philippe Piat. "Este fundo fornecerá um apoio valioso para aqueles jogadores e famílias mais necessitados. Muitos desses clubes fecharam para evitar pagar salários pendentes, imediatamente se transformando nos chamados novos clubes".
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