COSTUME
Para muita gente não tem virada de ano sem soltura de fogos. Embora o desejo seja apenas comemoração, o uso inadequado dos artefatos pode significar acidentes graves e até morte.
CONSEQUÊNCIAS
Segundo a Energisa, a explosão de fogos de artifício próximo à rede elétrica aumenta a probabilidade de acidentes ocasionados por curtos-circuitos, rompimento dos cabos e até incêndios, que comprometem o fornecimento de energia elétrica para milhares de pessoas, inclusive para serviços essenciais.
BEM LONGE DA REDE
O coordenador de Saúde e Segurança da Energisa em Rondônia, Lenildson Santos, explica que assim como os fogos de artifícios, os sinalizadores, bombas e outros tipos de luminosos e pirotécnicos não devem ser acesos, em hipótese alguma, perto da rede elétrica.
PERIGO
O calor emitido pelos artefatos pode dilatar e superaquecer fios e cabos da rede, interferindo no funcionamento do sistema elétrico. O correto é procurar uma área livre, distante da fiação, de árvores e pessoas que podem ser atingidas acidentalmente”, enfatiza Lenildson.
CRITÉRIOS
A periculosidade dos artefatos não pode ser ignorada. O material não deve ser manuseado por crianças, tampouco em locais inapropriados.
PROCEDÊNCIA
Outra questão importante é adquirir os fogos em lojas especializadas e verificar se eles possuem a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
IMPORTANTE OBSERVAR
- Procurar uma área livre (longe de hospitais, residências, comércios, indústrias e depósitos) para acender os artefatos e seguir todas as instruções de segurança listadas na embalagem;
- Não guardar os explosivos no bolso, nem dentro de casa;
- Não acender fogos, bombas e sinalizadores perto da própria face, de pessoas ou animais;
- Caso o artefato falhe, não tente acendê-lo novamente;
- Por fim, nenhum dos produtos acima citados deve ser manuseado por menores de 18 anos.
ALEGRIA EM FAMÍLIA
As gêmeas Sara e Eloá, que nasceram unidas pelo tórax e compartilhavam um fígado apenas, passaram o primeiro Natal juntas em casa na cidade de Alvorada do Oeste (RO).
EM 2020
Sara e Eloá foram separadas em uma cirurgia inédita, feita pelo SUS, em dezembro do ano passado. O procedimento cirúrgico foi um sucesso na medicina e aconteceu no Instituto do Coração, em São Paulo.
SEPARAÇÃO
No mês de abril, quatro meses após a cirurgia de separação, Sara voltou para casa com o pai, Vanderson Maia, enquanto a gêmea Eloá precisou permanecer na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com a mãe, Jaqueline Camer.
DOIS MESES ATRÁS
O reencontro das duas irmãs aconteceu apenas no último mês de outubro, dez meses depois da cirurgia e após Eloá finalmente ter alta da UTI.
JUNTAS DE NOVO
Agora, um ano após a cirurgia da separação, as gêmeas siamesas puderam passar o primeiro Natal juntas e em casa.
DÚVIDA
Quando as meninas embarcaram em um avião da Rima Táxi Aéreo para São Paulo, quase dois anos atrás, havia muita incerteza. O procedimento era delicado e não havia nenhuma certeza quanto ao sucesso da operação.
VIAGEM
Curiosamente a mesma equipe da RIMA que levou as crianças foi buscá-la de volta. Os profissionais envolvidos no transporte retornaram para Rondônia quase tão felizes quanto os familiares das meninas.
CUIDADOS
Para ficar com as duas filhas em casa, a família precisou fazer adaptações nos cômodos, principalmente por causa de Eloá, que tem um problema no coração e não tem o osso que protege o tórax.
CONTROLE
O quarto de Eloá, por exemplo, funciona como uma espécie de semi-UTI, onde tem monitor para pressão arterial e batimentos cardíacos, além de oxigênio. Cinco técnicas de enfermagem se revezam para cuidar da pequena.
PROCEDIMENTOS
No futuro, segundo a família, Eloá vai ter que passar por novas cirurgias. A evolução da menininha tem sido boa e gradativa. A família quase não sabe definir o tamanho da emoção de ter as duas filhas de volta em casa.
NEGADO
A Justiça negou pedido de uma arquiteta, servidora pública lotada na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA), que moveu ação pedindo para voltar ao trabalho após ser afastada pela Prefeitura de Porto Velho por 60 dias por se recusar a usar máscara.
ARGUMENTOS
A Administração Pública justificou na defesa que a funcionária pública não teria apresentado cartão de vacinação para entrar nas dependências da prefeitura, além disso teria como hábito retirar das paredes o decreto que obrigava o uso de máscara.
CONTRAPONTO
A servidora em sua petição alega abuso de poder por parte do Prefeito Hildon Chaves ( PSDB ) ao exigir o uso de máscara.
OPINIÃO
Esse é um caso que, a meu ver, nem deveria ter acionamento da Justiça. Não se trata de autoritarismo é questão de saúde e ponto final. A servidora tem o livre arbítrio de não querer usar máscara, desde que, óbvio, seja em sua casa ou em qualquer local onde não ponha em risco a saúde de outras pessoas.