Audiência em Extrema debate remarcação de terras indígenas

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Foto: Divulgação

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Deputados querem evitar conflito na Ponta do Abunã devido à possível redemarcação de terra. Requerida na Assembleia Legislativa pelo deputado Jean Oliveira (PSDB), será  realizada 

audiência pública na Ponta do Abunã, no distrito de Extrema, às 15h de sexta-feira (15), na escola Jayme Peixoto de Alencar, Rua Principal, 540.




A audiência pública discutirá  o sério problema causado pela notícia que chegou à Ponta do Abunã, de que uma empresa de georreferenciamento a serviço do Terra Legal já estaria de posse de um mapa atualizado, onde as glebas Euclides da Cunha e Marmelo passariam a fazer parte, nessa  redemarcação,  das terras indígenas Kaxarari. A redemarcação seria uma reivindicação da Funai. Esta será a discussão na Audiência Pública.

O problema que está em questão que pode tornar a Ponta do Abunã uma região de conflito. Isso porque na área passaria a ser incorporada às terras indígenas residem mais de mil famílias de produtores rurais há décadas, até por ser um assentamento legal do Incra de 1983, denominado Projeto Alto Madeira.

A região é rica e a produção agropecuária é desenvolvida na Ponta do Abunã. No local está localizado o maior rebanho bovino do município de Porto Velho e também existe uma produção agrícola diversificada, com plantio de soja, milho, feijão, arroz, macaxeira, abacaxi, além da produção de verduras e legumes.

No local também está localizada a maior fábrica de farinha de Porto Velho. É onde está a Associação dos Pequenos Agrossilvicultores do Projeto Reca, exemplo de uma organização social, produtiva e de base familiar comunitária, referência mundial pelo jeito de promover sustentabilidade respeitando a sociobiodiversidade Amazônica.

Outro agravo dessa situação, segundo observou o deputado, é que os próprios índios não querem essa demarcação. Documento elaborado pelos produtores da região cita a fala da cacique Marizina em nome dos oito caciques da aldeia Kaxarari: “Nenhum de nós índios temos a intenção que o governo federal venha prejudicar a vida de nenhum de nossos  vizinhos, mas os índios querem que o governo aumente a sua reserva até o rio Ituchipara, para que eles venham desfrutar de mais produtos da natureza,  que os índios gostam de verdade é da natureza e terra desmatada índio não quer”.

A cacique Marizina, afirma o documento produzido pelos agricultores, alertou para a possibilidade de ocorrer  um conflito na região entre famílias de pequenos agricultores e os índios, caso essa polêmica não seja logo esclarecida e resolvida.

“Vamos realizar essa audiência pública, agora sexta-feira, no distrito de Extrema, na Ponta do Abunã, convidamos todas as partes envolvidas na questão para discutirmos e buscarmos juntos uma solução que não venha prejudicar os índios, mas que também não prejudique quem já produz há mais de 50 anos na sua terra”, disse o deputado Jean Oliveira.

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