POLITICANDO - Fiat 147, Valdic Soriano, Cintia Levi e outras - Por Paulo Andreoli

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POLITICANDO - Fiat 147, Valdic Soriano, Cintia Levi e outras - Por Paulo Andreoli

Foto: Divulgação

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Final de semana prolongado. Passeio em sitio de familiares. Pra variar, churrasco, cerveja e boa prosa. Conheci um senhor de nome Raimundo, pioneiro em Rondônia.
Entre uma lata de “ceva” e um pedaço de carne, passou o dia. Conversa boa e agradável. Muita risada por conta dos causos ouvidos. Bem, está sentado leitor? Vai demorar a história. Eu confesso que não duvidei do que ouvi, também já estava bem “alto” se é que me entendem...
Diz o Raimundo que no inicio dos anos 80, veio para Rondônia dirigindo uma C10 Cabine Dupla. A Br 364 ainda era de terra. O asfalto acabava no Km 120, saindo de Cuiabá. Uma epopeia atravessar os 1500 km que separam a capital matogrossense até Porto Velho.
O areão do norte do Mato Grosso, as subidas enlameadas no cone sul rondoniense. Era final de janeiro e as chuvas deixavam a “picada” enlameada. Atoleiros intermináveis, davam para os motoristas que se aventuravam no projeto de Rodovia Federal, a incerteza do dia da chegada ao destino. Você só sabia o dia que saía de viagem, mas nunca podia precisar o dia da chegada.
Pois bem, diz o homem que entre Vilhena e Pimenta Bueno, existia um subidão que era o terror dos motoristas. Coisa feia. Tatu de chuteira subia patinando...
Ali naquele trecho, bem no pé da ladeira, um caminhão toreiro “plantou num mexelete”. Pode-se dizer que o caminhão, que segundo Raimundo era dirigido por um membro da família Cassol estava pregado na lama. Veio até um trator de esteira do 5º BEC para tentar tirar o bruto. Nada, o D8 do Exército, patinou, rabeou, até que arrebentou o sistema de tração. Não conseguiu desatolar...
Uma grande fila se formou atrás do caminhão. Todo mundo tentando ajudar a desobstruir a estrada para seguir viagem. De repente, aparece um pastor dirigindo um FIAT 147, daqueles quadradinhos. Homem verdadeiramente de Deus, que tinha recebido uma missão divina numa revelação. Vinha pela fé, vinha para fundar o esquadrão da vida, que tantos jovens libertou do vicio das drogas nos idos dos anos 80.
O Homem chegou na pequena multidão e disse:  -Deixem eu passar pelo lado que eu desatolo o caminhão e ainda levo o bruto até lá no topo..

Risadas, impropérios. - Tá louco é...?

- Deus está comigo...responde.

- Mas está muito molhado, liso. Vamos ter que esperar o sol sair para secar um pouco a estrada. O Homem levanta a mão e diz, - gente de pouca fé...
Um vento começa a soprar, levando a nuvem cinza embora. O sol aparece “rasgando”...
Todos se entreolham...Um gaucho que vinha com a família num Eucatur “pitimbado” diz:
Deixa o Homem passar e rebocar o caminhão...
O cristão passou o 147 pra frente do toreiro, amarrou um cabo de aço e começou a acelerar. No inicio o Fiatzinho patinou um pouco. Mais força no acelerador e eis que o caminhão desgruda e começa a subir o ladeirão que tinha mais de 800 metros de lama e pedra solta...
Quando chegou ao tope do morro o homem desceu para tirar o cabo de aço. Todo mundo estava de boca aberta. Uma velhinha se colocou de joelhos agradecendo a Deus, quando um cara grita:
 – Ei pastor, seu carro acho que fundiu ou está pegando fogo. Olha a fumaceira que está saindo dele...
- Tem perigo não. Vocês não acreditam... estava tão empolgado que esqueci de liberar o freio de mão, subi com ele travado e esquentou a lona de freio. Já que volta ao normal..Tem mais alguém para puxar???
-Opa, Seu Raimundo. Aquele subidão depois de Vilhena é brabo. Subiu com o freio de mão puxado????Rebocando um caminhão toreiro?
O homem olha pra um lado, olha pra outro e desconversa.
- Paulo, falando em Vilhena, como anda aquela situação do Donadon que é deputado federal, o Natan?
Explico  – Está condenado pelo STF por roubar a dinheiro da Assembléia Legislativa. Mas não foi preso. Só PPP ( preto, Pobre e Puta) vai preso neste país...
- Ladrão é??
- Ladrão sim replico. E pode chamar assim porque já está transitado e julgado..Ladrão ....
E A CAMPANHA
Pergunta o amigo Raimundo, como tá a campanha na capital?
Respondo: - Tá feia, estamos num mato sem cachorro....dois políticos de carteirinha...Bons parlamentares, mas péssimos administradores...Mas não anulo meu voto...dos males o menor....
-Esses turcos eu conheço, diz Raimundo...levei um calote quando eu vendia tomate para o Pedra  e Costa...caloteiro.... E emenda mais um causo.
- Tu falou de mato sem cachorro? Me lembrou um situação que se passou lá pelas bandas de Ji-Paraná, terra dos Gurgacs. Alias, tu sabia que eles ficaram ricos fazendo a linha do Paraná pra cá. Traziam imigrantes para desbravar Rondônia...A vinda com os “retirantes” não dava lucro, eles ganhavam dinheiro mesmo era na volta, carregado com...pense......Sem falar no caso Olavo....
-Respondo... - Acho melhor parar com isso seu Raimundo. Este pessoal é da pesada já diziam os antigos aqui de Rondônia. Me fala do mato sem cachorrro...
-Então Andreoli, estava eu andando lá pelas bandas de Nova Colina, quando ouvi um som vindo do meio do mato,fazia assim...-Eu não sou cachorro não..passava um pouquinho e de novo..Eu não sou cachorro não...Passa outro tanto e de novo..Eu não sou cachorro não...
- Entrei no mato para conferir e você não acredita o que era...
- Um disco do Valdic Soriano que alguém perdeu no mato. Pelo buraco do LP, nasceu um pequeno arbusto, que elevou o disco até na altura de um pé de Tucumã. Um espinho da árvore acabou encostando-se ao disco e cada vez que ventava, o disco girava e o espinho funcionava como uma agulha. Só que estava enroscado, só cantava, eu não sou cachorro não...eu não sou cachorro não...
- Opa, para tudo...Como é que é? Um disco do Soriano que era tocado num espinho de Tucumã??? O seu Raimundo, deste jeito você compromete a amizade...
Desta feita, levantei da cadeira, juntei as traias, carreguei o carro para o retorno a capital. No comando da “nave”, veio a esposa dirigindo. Este escriba no banco de passageiro.

Sempre é bom lembrar, se beber não dirija....

CASA DE TURCO

 

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CINTIA LEVI

O gay chegou no hospital universitário para consulta. O médico posicionou a mão em sua costas e mandou ela dizer, trinta e dois

 - Trinta e dois
 O médico coloca a mão no seu peito e pediu para ele dizer trinta e dois :
 -Trinta e dois
 O médico põe a mão em sua bunda e pede para ele dizer trinta e dois :
 - um , dois , tres ........
Direito ao esquecimento

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