Magistrado responde comentário desrespeitoso quanto a Rondônia

Da Redação

14 de Maio de 2008 às 18:09

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Magistrado responde comentário desrespeitoso quanto a Rondônia

Foto: Divulgação

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Publicada pelo site “Consultor Jurídico”, no dia 12 de maio, sob o título Associação de juízes de RO reclama de decisão do CNJ, a nota de Esclarecimento da Associação dos Magistrados de Rondônia a respeito da anulação de concurso para ingresso na carreira da magistratura estadual, recebeu, no referido site, desrespeitoso comentário do advogado autônomo Paulo Jorge Andrade de Trinchão, a quem o magistrado de Rondônia, Daniel Ribeiro Lagos, responde conforme transcrições a seguir: Paulo Jorge Andrade Trinchão (Advogado Autônomo): A Ameron perdeu a maior oportunidade do mundo para ficar calada! Ora bolas, um TJ que teve o seu presidente preso, não tem moral alguma para "peitar" o honrado CNJ. A Ameron, aliás, o Estado de Rondônia, um dos PIB mais medíocres deste país, em que os expressivos Estados são obrigados a manter as mazelas administrativas e políticas daquele, deveria ter mais pudor, e ser se manifestasse era exatamente para apoiar as corretivas medidas adotadas pelo CNJ. Por argumentar, certa vez fui convidado para atuar no estado de Rondônia, e claro que recusei, tenho a mente no devido lugar, e jamais trocaria SJRio Preto, o estado de São Paulo pela selva! Daniel Ribeiro Lagos (magistrado de Rondônia): Caro Paulo Jorge Andrade Trinchão (Advogado Autônomo), Recebi estupefato o seu infeliz comentário sobre a manifestação acerca da nota da Ameron sobre o episódio de anulação de concurso para o ingresso na Magistratura do Estado de Rondônia. Seu reclamo por silêncio desta entidade corporativa demonstra desconhecimento sobre o papel da Associação, que é a defesa intransigente da magistratura. A sua ode ao silêncio soa deslocado no tempo, pois de triste memória o período em que falar era um risco. Sobre os demais termos da nota, emerge um preconceito e um desconhecimento sobre a condição econômica e a importância de Rondônia que o recomenda ficar na cidade de origem e autônomo para não causar danos a outros. Fico triste em saber que um advogado forme o juízo apenas pelo que a grande mídia publica, conformação apressada contrasta com inteligência. Quanto a sua recusa em optar por atuar em Rondônia, fizestes bem, o Estado merece melhor. A propósito, a maioria da população deste honrado Estado é oriunda do centro-sul, muitos do Estado de São Paulo, e se constituem em pessoas que tiveram a coragem de sair de seu lugar de origem para buscar a realização de seus sonhos e em um lugar para criar com dignidade seus filhos. A imensa maioria volta às origens e apenas para visitar as raízes e não nos parece que a mediocridade esteja conosco. Ah, ia esquecendo, promovi pesquisa no sitio eletrônico “Consultor Jurídico” e apurei outras manifestações sua, e constatei melancólico que a prática de tais desideratos é freqüente, sempre em péssima relação com o vernáculo e, ao que parece, (presunção é moda inclusive no CNJ) possui raiva demais e afazeres de menos.

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