Execuções na capital seguem sendo mistério para Polícia Civil

Da Redação

22 de Junho de 2016 às 08:10

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Execuções na capital seguem sendo mistério para Polícia Civil

Foto: Divulgação

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Agentes da Polícia Civil do estado de Rondônia vem tendo dor de cabeça para chegarem a resolução de uma série de crimes ocorridos em Porto Velho entre os anos de 2015 e 2016. Ao todo são cinco homicídios ou execuções, em um período de tempo de um ano e meio, em que os assassinos ainda não foram desvendados.

Nessa lista, o primeiro assassinato ainda não resolvido foi o do assessor parlamentar Hamilton Beleza de Matos, morto a tiros de pistola em um matagal próximo à Avenida Guaporé. Hamilton trabalhava para o deputado Edson Martins, vice presidente da Assembleia Legislativa. A polícia trabalha com a suspeita de execução, porém ainda não apresentou nenhum nome responsável pelo crime.

Outra execução que ainda não teve os autores desvendados foi a do empresário João da Rosa no começo de março de 2016. O empresário dono das Óticas Eldorado foi morto dentro de seu veículo por uma dupla, em frente a uma de suas empresas. Os assassinos atacaram João com vários disparos de arma de fogo.

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Ainda em março de 2016, mais um crime chocou a sociedade portovelhense e também continua sem punição aos seus autores. O brutal assassinato do professor universitário Elessandro Milan de 33 anos, que foi encontrado esquartejado em sua casa, localizada no bairro Teixeirão na zona Leste da capital. A polícia ouviu pelo menos 10 testemunhas e não conseguiu chegar ao assassino. Alunos e amigos pedem justiça no caso.

Em abril do corrente, outro empresário foi assassinato friamente, Everaldo da Silva Farias, proprietário da oficina Injetronic. Ele foi morto na porta de sua empresa quando atacado pelas costas. A polícia não conseguiu localizar os autores do assassinato e trabalha com uma linha de investigação de cobrança de dívida.

Já no final de abril de 2016, o assassinato do comerciante e ativista político Heavy Nei também entrou na lista dos crimes não solucionados, Nei foi atacado por um desconhecido com vários disparos de revólver em um bar próxima à sua residência na zona Leste da capital. As investigações da polícia, apontam que o crime foi motivado por desavença, por conta de uma disputa de terra.

Crimes sem solução geralmente causam sensação de insegurança à comunidade, os mistérios envolvendo esses homicídios vem sendo uma espécie de quebra-cabeça aos agentes civis, que permanecem em intensas investigações.

Não existem correlação em nenhum dos crimes, porém a forma como aconteceram essas mortes, execução, chama a atenção para o grau de violência que se instalou na capital rondoniense.

Todas as vítimas são pessoas envolvidas ou que se envolveram em atividades públicas ou comerciais, por esse motivo existe uma forte pressão popular para a resolução desses crimes. A polícia continua na investigação de cada caso.

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