O jornalista e apresentador Edivaldo Gomes sofreu um atentado a bomba contra a residência dele, no bairro Parque São Pedro, 1º Distrito de Ji-Paraná. O fato aconteceu a 1h30 da madrugada desta quarta-feira.
Conforme Edivaldo Gomes, ele e a família foram acordados com os cachorros avançando contra o portão, como se alguém estivesse tentando entrar. Questões de segundos ouviu-se uma grande batida, como a de uma porta de carro fechando com força, porém, foi tão forte que o som se confundia com o de um tiro ou de explosão de uma bomba. Então, o cheiro de pólvora invadiu o quintal. “Não nos expomos, saindo ao quintal para ver o que era. Chamamos a Polícia Militar para uma revista completa”, contou.
Com autorização do jornalista, quatro policiais entraram no quintal para a revista, quando encontraram o artefato de fabricação caseira atrás do carro, que estava na garagem, com a traseira virada para o portão, que dá para a rua. A bomba foi montada em um cano de pvc de pelo menos 15 centímetros de comprimento e uns 10 de diâmetro. “Aparentemente, foi jogada contra o carro. Acredito que com o impulso da pólvora ou da força do arremesso, ela bateu na traseira do veículo e pulou para trás, perto do portão. Por sorte, o pavio apagou e não explodiu”, comentou.
Policiais que estiveram no local disseram que, caso tivesse explodido, o artefato podia ter incendiado os dois veículos que estavam na garagem e, provavelmente, ter incendiado a residência.
Edivaldo Gomes apresenta, na TV e no rádio, programas de denúncias comunitárias, mostrando os problemas, apontando responsáveis e buscando soluções. Ele lembrou que, dois meses após ter entrado no ar o horário da TV, há um ano, entraram no estúdio e levaram apenas a filmadora e fitas, enquanto tinha no local microfones, computadores e outros objetos de valor. E mais, quando a perícia esteve no local ficou admirada com o “profissionalismo” com que os bandidos arrombaram a porta do estúdio. “Não descarto a hipótese de intimidação. Porém, não ficaremos acusando ninguém, pois as linhas de investigação são várias e todas devem ser levadas em conta. No entanto, a linha do trabalho nosso não muda. Pois, apesar do receio, a necessidade de trabalho é maior” finalizou.