*Era por volta das 18h, de sexta-feira, quando o Corpo de Bombeiros, de Guajará-Mirim, encontrou um cadáver ainda não identificado boiando nas águas do rio Mamoré.
*O rio, que liga o Brasil á Bolívia, é muito usado por turistas e de ambos os países que se aventuram em busca compras fáceis e comércio barato.
*Um oficial dos bombeiros revelou que sua equipe estava trabalhando no resgate de dois indigenistas que sofreram acidente de barco quando encontrou o corpo. "A rabeta em que estavam dois indígenistas, funcionários da Funai, virou devido um temporal. Ninguém se feriu ou sofreu afogamento. Quando fazíamos o resgate das duas vítimas nos deparamos com um terceiro homem. Ele surgiu do nada", comentou o oficial bombeiro.
*O corpo foi encaminhado ao IML onde espera por reconhecimento. Segundo os bombeiros, aparentemente não há sinais de perfuração no cadáver, dando a entender que ele foi vítima de afogamento. "Um homicídio não foi descartado ainda", revelou o oficial. Populares suspeitam que o corpo seja de um pescador que sumiu há cerca de 20 dias.
*Tombo
*Indigenistas funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) contam que estavam descendo o rio para buscar o índio doente em uma tribo às margens do Mamoré quando foram apanhados por um temporal. A rabeta em que os funcionários da Funai virou, mas eles foram salvo às pressas pelo Corpo de Bombeiros de Guajará-Mirim. "Não sabemos se o corpo estava no fundo do rio e boiou devido os banzeiros o se vinha descendo o rio seguindo às correntes", comentaram os indígenistas.