Audiência na justiça federal aconteceu esta semana; processo corre em sigilo
Foto: Divulgação
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Representantes do ex vice-governador de Rondônia, Aparício Carvalho, participaram nesta semana, na justiça federal em Vilhena, de uma audiência sobre o curso de medicina liberado pelo MEC para funcionar na cidade. O processo corre em segredo de justiça.
Segundo informações apurada, a FIMCA, instituição de ensino superior que pertence a Aparício, chegou a pedir uma liminar para suspender o primeiro vestibular para a graduação, que será oferecida pela UNESC.
As duas faculdades lutam na justiça pelo direito de oferecer o curso de medicina em Vilhena. Na concorrência feita pelo Ministério da Educação, a UNESC ficou em primeiro lugar. A FIMCA, que ficou na segunda posição, tenta reverter o resultado, mas já foi derrotada em todos os recursos administrativos, judiciais e até políticos que apresentou.
Herdeira de Aparício, a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB) chegou a ser acusada de usar seu mandato para tentar beneficiar a FIMCA junto ao Ministério da Educação. A parlamentar tucana sempre desmentiu essa denúncia.
COMO FICA?
Nenhuma das faculdades envolvidas na batalha judicial se manifesta publicamente em relação à disputa.
Foi descoberto que caso a concorrência vencida pela UNESC seja anulada, a FIMCA também não pode oferecer a graduação, pois o edital que autoriza o curso já venceu.
Com isso, seria necessário recomeçar todo o processo, o que atrasaria o início da graduação em pelo menos mais cinco anos.
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