VILHENA: UTI apresenta taxa de mortalidade menor que a média do Brasil e América Latina

Santa Casa de Chavantes divulgou hoje, (03), indicadores dos resultados obtidos na UTI do Hospital Regional de Vilhena

VILHENA: UTI apresenta taxa de mortalidade menor que a média do Brasil e América Latina

Foto: Assessoria

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A Santa Casa de Chavantes divulgou hoje, (03), indicadores dos resultados obtidos na UTI do Hospital Regional de Vilhena. Os dados foram compilados pelo Dr. Eduardo Almeira de Souza Minuzzo, médico intensivista e infectologista do HRV e transferidos a gráficos que permitem uma visão integrada e completa do desempenho e da qualidade dos serviços prestados na Unidade de Terapia Intensiva em Vilhena, no período de maio a dezembro de 2024.
 
De acordo com o documento, dos 82 casos de UTI, 55 receberam alta, o que representa 67,1% dos pacientes da UTI naquele período. 11 foram a óbito, representando 13,4%, e 06 óbitos em menos de 24 horas, (7,3%) – óbitos que, segundo o SAPS - Simplified Acute Physiology Score 3, que é um sistema prognóstico que estima o risco de morte de pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI), ocorrem com grande frequência dentro desse período - e ainda permanecem internados outros 07 pacientes (8,5%). Apenas três pacientes foram transferidos (3,7%) para outros municípios, demonstrando a capacidade resolutiva da UTI de Vilhena.
 
Os números são altamente satisfatórios dentro da realidade da saúde no Brasil e na América Latina, quando comparados. Enquanto Vilhena registra mortalidade de 14%, na América Latina a média é de 21,4%. Um resultado 50% maior do que em Vilhena, o que significa dizer que a UTI de Vilhena se mostram seguras e acima da média na manutenção da vida dos pacientes.
 
No Brasil, a média mais promissora é de 16%, sendo que o levantamento evidencia algumas desigualdades que preocupam os médicos. O Nordeste, por exemplo, tem a maior taxa de mortalidade hospitalar (24,5%), seguida pelo Sudeste (23,2%), enquanto a região Sul apresenta a menor taxa de mortalidade (14,7%). Além disso, hospitais públicos, por exemplo, apresentam taxas de mortalidade mais elevadas (27%). 
 
Para a Santa Casa, esses dados orgulham os profissionais que atuam na UTI e refletem o intenso trabalho realizado pela entidade no sentido de garantir eficiência e qualidade em todos os setores, primando permanentemente pela busca da excelência nos resultados. 
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