DIFICULDADES: Empresários do setor de panificação debatem crise e alta tributação

Aumentos de insumos e energia, além de tributos elevados, prejudicam investimentos e operações no setor

DIFICULDADES: Empresários do setor de panificação debatem crise e alta tributação

Foto: Divulgação

No último dia 19, um grupo de empresários do ramo de padarias se reuniu para discutir as dificuldades enfrentadas pelo setor nos últimos anos. Entre os principais pontos debatidos estavam os altos aumentos dos insumos e da energia elétrica, que chegaram a até 120%, além das elevadas tributações que incidem sobre a categoria.
 
 
Fernando Ramos e José Rodrigues (Pato), empresários do setor, destacaram que os reajustes nos preços dos insumos e da energia não puderam ser totalmente repassados aos consumidores, pressionando as margens de lucro das padarias. 
 
"A situação é crítica. Não conseguimos repassar esses aumentos sem prejudicar nossos clientes, e isso está inviabilizando nossos negócios", afirmou Ramos.
 
Além disso, a categoria não tem conseguido investir em novos e modernos equipamentos, que também tiveram seus preços majorados de forma significativa. 
 
"Sem a possibilidade de investir em tecnologia, ficamos atrás na competitividade e eficiência", ressaltou Rodrigues.
 
Outro tema amplamente discutido foi o elevado valor do Margem de Valor Agregado (MVA) cobrado sobre o trigo no estado. De acordo com os empresários, a alíquota de MVA é de 100%, o que onera ainda mais o custo de produção. "A tributação sobre o trigo é absurda e está sufocando o setor", disse Ramos.
 
Representantes do setor afirmaram que pretendem buscar, junto ao legislativo, uma solução para esses problemas. A intenção é encontrar alternativas que não transfiram os custos adicionais à população, garantindo a sustentabilidade do setor de panificação sem prejudicar os consumidores.
 
"Precisamos de um diálogo aberto com as autoridades para encontrar soluções viáveis e justas para todos", concluiu Rodrigues.
 
A reunião refletiu a preocupação dos empresários com a viabilidade econômica de suas operações e a necessidade de um diálogo mais efetivo com as autoridades para aliviar as pressões tributárias e de custo que ameaçam a continuidade de seus negócios.
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