Prefeitura de Porto Velho radicaliza e trabalhadores em educação municipais mantêm greve

Prefeitura de Porto Velho radicaliza e trabalhadores em educação municipais mantêm greve

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Foto: Divulgação

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Não passou de mais um engodo da administração municipal o encontro desta terça-feira (04/06) que deveria ser uma rodada de negociações do prefeito Mauro Nazif com o comando de greve dos trabalhadores em educação municipais de Porto Velho.

Mais uma vez o prefeito da Capital perdeu uma oportunidade importante de demonstrar que a educação não é prioridade só no discurso, ao radicalizar e não permitir um avanço nas discussões sobre a questão salarial dos trabalhadores em educação.

Diante da postura da prefeitura de não estudar uma contraproposta ou mesmo uma nova proposta para a categoria, os trabalhadores em educação municipais de Porto Velho, reunidos em assembleia na Praça das Três Caixas D’Água, decidiram manter a greve, que na próxima quinta-feira completa um mês.
Todos os trabalhadores que, confiando no bom senso do prefeito, porventura tenham voltado ao trabalho, estão sendo convocados para reforçarem a luta, pois sem luta não terão nenhuma conquista.
Para a comissão de negociação, formada por diretores do Sintero e por representantes das escolas, ao invés de apresentar alguma proposta consistente, a prefeitura está fazendo um jogo inaceitável para tentar fragilizar ainda mais os trabalhadores em educação, colocando a categoria contra os demais servidores municipais e tentando criar uma cisão entre os sindicatos que representam o funcionalismo municipal.
Acompanhado do secretário municipal de Administração e do secretário municipal de Educação, o prefeito sequer aceitou discutir a proposta construída pelos trabalhadores em educação, que consiste na criação de um Auxílio Educação no valor de R$ 200,00 para os professores e de R$ 170,00 para os Técnicos Administrativos, para funcionar como incentivo à formação continuada.
A partir da radicalização da prefeitura a comissão de negociação não vê outra alternativa que não seja a adoção de estratégias mais duras que fortaleçam o movimento de greve.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, disse que está decepcionado com a administração municipal, pois esperava pelo menos a negociação de uma proposta, e não a radicalização, como está acontecendo. “A categoria está decidida a manter a greve. Estamos apoiando a decisão da maioria e a partir de agora vamos discutir novas medidas para fortalecer o movimento. Se for necessário permanecer em greve durante todo o ano de 2013, permaneceremos”, frisou.
A convite do Sintero a Câmara Municipal, representada por oito vereadores (Alan Queiróz, José Wildes, Eduardo Rodrigues, Léo Moraes, Jair Montes, Edimo Ferreira “Dindin”, Jurandir “Bengala” e Everaldo Fogaça) participou de uma reunião com a Comissão de Negociação. Na oportunidade os vereadores se comprometeram a intermediar uma nova contraproposta que deverá ser avaliada pelos trabalhadores em assembleia a ser realizada nesta quarta-feira, dia 05/06, às 16 horas, na Praça das Três Caixas D’Água.
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