Apenas duas comportas estão abertas no momento, o suficiente para formar ondas que já consumiram segundo moradores da região, mais de setenta metros de margem. A contenção montada por rochas de aspectos visivelmente frágeis, em alguns pontos já sumiu pela
Foto: Divulgação
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“Agua mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, essa máxima pode ser utilizada para definir a real situação da margem direita do rio Madeira na região compreendida entre a barragem construída pelo Consórcio Construtor Santo Antônio até a obra da ponte que liga as duas margens do rio à Rodovia 319. Dois empreendimentos financiados com recursos do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) em Porto Velho.
Acontece que a contenção projetada pelos engenheiros do Consórcio Santo Antônio Energia para frear a erosão da margem do rio Madeira iniciada no ano passado após a abertura das comportas da usina de Santo Antônio está sendo consumida de forma impressionante pela força brutal de banzeiros com características de ondas marítimas.
Apenas duas comportas estão abertas no momento, o suficiente para formar ondas que já consumiram segundo moradores da região, mais de setenta metros de margem. A contenção montada por rochas de aspectos visivelmente frágeis, em alguns pontos já sumiu pela metade.
O medo dos poucos proprietários de terra que ainda moram no local é de terem seu patrimônio subitamente consumido pela força da água. Isso caso, as outras comportas forem abertas.
No ano de 2012 moradores de uma área que foi tomada pela força do banzeiro relataram como dentro do período de uma semana um sitio de uma tradicional família da região foi tragado pelo rio Madeira, logo após a abertura das comportas da usina.
Apenas após essas denuncias realizada no ano passado, que o Consórcio Construtor Santo Antônio sob um Termo de Ajuste de Conduta feito pelo Ministério Público Estadual, iniciou a construção da contenção. Porém, o perímetro abrangido pela contenção não foi suficiente.
No inicio desse ano, dois tradicionais mirantes localizados à beira do Rio Madeira foram interditados pela Defesa Civil após a constatação de que as suas estruturas estavam seriamente comprometidas devido à erosão da margem do rio.
Situação que pode chegar até a obra da ponte da Rodovia 319, caso um urgente e eficiente trabalho para coibir o avanço do desbarrancamento da margem não seja realizado imediatamente. Algumas empresas estabelecidas no local tiveram de arcar com a construção de contenções para evitar prejuízos maiores.
Em contato com a assessoria do Consórcio Construtor Santo Antônio Energia, a equipe de reportagem do Rondoniaovivo foi informada de que um levantamento será realizado para entender a real situação do caso.
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