O terreno, localizado no setor de Chácaras Vilhena, foi repassado ao governo em 2006, mas não houve interesse da administração anterior em construir o presídio. Neste ano, com o empenho do atual governador, o projeto ganhou vida e já conta com R$ 13 milhões aprovados para a obra.
Uma tentativa de mudança do local da construção mobilizou uma equipe do governo e levou a secretária de Justiça, Mirian Spreáfico e o secretário adjunto da Casa Civil, Edvaldo Soares, a promover uma audiência com os representantes do judiciário de Vilhena, juíza Liliane Pegoraro e o promotor Elicio de Almeida e Silva, para tratar do assunto.
Durante a reunião, a juíza e o promotor fizeram um breve relato da situação precária em que se encontra o atual presídio de Vilhena e a opinião sobre o terreno. Ambos deram parecer favorável para que se construa o presídio onde está definido no projeto, para que não haja atraso na conclusão da obra, dado a sua urgência.
Dentre os problemas enfrentados pelo sistema prisional de Vilhena está a superlotação. O presídio local poderia abrigar no máximo 150 presos e tem cerca de 400. Esta situação oferece grande risco de rebelião e fuga em massa, e está localizado dentro da cidade. Para se alterar o projeto das novas instalações, vai resultar em atraso na obra. “O governo tem só mais seis meses para construir o novo presídio, se fizermos qualquer mudança no projeto, esse prazo não será suficiente”, explicou a Secretária de Justiça.