COLUNA – Furada da CBF e Brasileirão – Por Domingues Jr.

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Foto: Divulgação

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Furada

 

A CBF anuncia, com o aval de Mano, a volta do mais do mesmo. O Brasil fará um amistoso contra a seleção do Irã. Certamente com muito pouco a acrescentar, a não ser mais dólares para o cofre da entidade. O jogo acontecerá nos Emirados Árabes, outra prova de que quem pode mais chora menos. Ou seja, torcedores brasileiros não conseguem ver sua seleção de perto. Jogos em território nacional podem até dar renda, mas não tem cachê alto. Depois da seleção iraniana, 57ª no ranking, o Brasil pode pegar a Ucrânia, em Londres; mais do mesmo, parte 2.

 

Cardíacos

 

Mesmo sem a seleção por perto, o futebol brasileiro vai muito bem, obrigado. Emoção é o que não falta. Difícil achar uma liga onde tantos tem chance e a tabela mexa assim com a emoção dos torcedores. Com exceção do campeonato alemão, a Bundesliga, onde o Mainz 05 é a sensação do momento, e vários times tem chances, as demais competições apresentam pouca novidade. Aqui, embora nenhum dos pequenos esteja se assanhando, como ocorre na Alemanha, a luta pela ponta ainda está aberta. Especialmente depois da vitória do Inter, com Andrezinho, o pé-de-anjo do Colorado.

 

Entre mortos e feridos...

 

E o Brasileirão é teste pra cardíacos em todos os pontos da tabela. Se Corinthians, Fluminense, Cruzeiro, Inter, Santos e Fogão brigam no topo, Palmeiras, Atlético Paranaense, São Paulo, Vitória, Guarani e Grêmio ainda garantem ter fôlego para a chegada. Com o tubo de oxigênio já preparado, Ceará, Vasco, Avaí e Flamengo não descartam a possibilidade de cirurgia. Atlético Mineiro, Goiás, Atlético Goianiense e Prudente permanecem na UTI. Aliás, esse último, que um dia já foi Barueri, já se despede dos parentes.

 

Bocas de matildes

 

Mas é claro que se temos emoção acima da média, o mesmo não pode ser dito a respeito dos bastidores. O avesso da cena tem casos de pastelão, como a briga de Palmeiras e Botafogo por conta do episódio do vestiário do Engenhão. Depois de criticar o gramado do estádio, que aliás é uma droga mesmo, o Verdão viu seu nome nas manchetes, acusado de sujar paredes, mesas e banheiros, no dia da vitória sobre o Flamengo. O Fogão chama os palmeirenses de porcos, não no sentido positivo do apelido do clube paulista. O palestra se defende, dizendo que é uma armação, para denegrir a imagem do time. E pensar que os dois se pegam daqui a duas semanas, no Engenhão. Torcemos por um jogo limpo! Hehehe...

 

Voto

 

Boa semana, caro leitor e prezada leitora. Estamos também está de olho na urna dia 3. Candidatos precisam entender que o esporte espera para deixar de ser discurso e teoria, para entrar de vez no campo das ações transformadoras.

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