COREN-RO reúne entidades e enfermeiros para cobrar do Estado soluções para o caos no João Paulo II

COREN-RO reúne entidades e enfermeiros para cobrar do Estado soluções para o caos no João Paulo II

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Foto: Divulgação

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Atendendo convocação do Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia (COREN-RO), o Conselho Estadual de Saúde, Sindicato dos Profissionais de Enfermagem e servidores da categoria que atuam no Pronto Socorro João Paulo II cobraram na semana passada, dia 04, da Direção Geral da Unidade uma solução para o caos que está instalado no sistema de saúde local.
 
No encontro que aconteceu no Auditório, o secretário-geral do COREN-RO, Diogo do Casal, iniciou a reunião destacando o papel e o histórico do Conselho na luta pela melhoria das condições de trabalho e atendimento no maior pronto-socorro do estado. ?Não estamos aqui somente para encontrar meios de amenizar a situação, queremos solução para o problema?, enfatizou.
 
O compromisso do COREN-RO com a questão foi endossada pelo conselheiro Jorge Filho que falou do trabalho de fiscalização na Unidade de Saúde. ?Nenhuma denúncia deixou de ser apurada pelo Conselho, sendo assim, a fiscalização continuará atuando em prol da melhoria na qualidade da assistência de saúde prestada à população, afirmou.
 
Na ocasião, o diretor geral do JPII, Rodrigo Bastos, reconheceu que a situação é preocupante e desesperadora. Ele afirmou que o Governo está tentando encontrar meios para melhorar o atendimento na Unidade.A Secretaria de Estado da Saúde está iniciando uma campanha para conscientizar a população sobre quais os tipos de enfermidades que devem ser assistidas pelo João Paulo II, na tentativa de diminuir o número de entradas no Pronto Socorro?, revelou.
 
O diretor indicou ainda que para resolver totalmente o problema deve-se haver uma regulamentação estadual da saúde e que isso depende diretamente das autoridades.Com esta regulação, vamos delimitar as categorias de pacientes que são atendidos no hospital, principalmente daqueles que vem dos municípios e muitas vezes sem necessidade?, lembrou Bastos.
 
Segundo ele, 50% dos pacientes são ortopédicos e que outra solução seria somente fazer o primeiro atendimento e depois enviar para o Hospital de Base para o plantão cirúrgico de ortopedia, se for o caso. ?Os médicos também tem sua parcela de culpa para a superlotação da Unidade, pois muitas internações são feitas desnecessariamente, na maioria casos ortopédicos?, enfatizou o diretor.
 
Em seguida, o conselheiro do COREN-RO, Raimundo Lamarão, questionou que se o problema do JPII é ortopédico, que o Conselho Estadual de Saúde cobre do Estado uma solução para adequar uma Unidade somente para atender esse tipo de paciente. ?O aluguel de um prédio e suas adequações seria uma saída viável para melhorar o atendimento?, salientou.
 
No fim, o conselheiro Diogo destacou que o Conselho irá continuar exercendo o seu papel no sentido de ajudar a encontrar soluções para a saúde pública do estado, e estará acompanhando todo o processo de perto.
 
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