CRISE NA SAÚDE - Presidente de sindicato aponta que Governo deve gastar mais com emergenciais do que com a aprovação do PCCR dos servidores

CRISE NA SAÚDE - Presidente de sindicato aponta que Governo deve gastar mais com emergenciais do que com a aprovação do PCCR dos servidores

CRISE NA SAÚDE - Presidente de sindicato aponta que Governo deve gastar mais com emergenciais do que com a aprovação do PCCR dos servidores

Foto: Divulgação

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado de Rondônia (Sindsaúde), Anildo Prado, disse na manhã desta sexta-feira (12.06) que a pretensão do Executivo Estadual em contratar 222 emergenciais para substituir os grevistas da Saúde mostra o que o Governo possui caixa suficiente para aprovar a tabela salarial do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria.

“O Governo vai gastar quase 100% a mais com os emergenciais do que se ele aprovasse o PCCR dos servidores”, disse Anildo ressaltando que o Projeto da contratação havia sido aprovado pela Assembléia Legislativa dois dias antes da recomendação feita pelo Ministério Público. “Se o Governo não quiser onerar mais os cofres com a questão dos emergenciais é só aprovar nossa tabela salarial do PCCR”, argumentou.

Por enquanto, a greve só atingiu a capital, onde estão instaladas as maiores e principais unidades de Saúde do Estado. A legalidade da greve ainda não foi julgada e já existem duas ações contra os três sindicatos representativos da saúde estadual tramitando no Ministério Público do Trabalho e no Ministério Público do Estado.

LIMINAR

Nesta sexta-feira, às três horas, haverá uma audiência de conciliação entre os sindicatos representativos da greve da Saúde (Sindsaúde, Sinderon e Sintraer) e o Governo do Estado, na Justiça do Trabalho. Segundo Anildo Ribeiro, o Governo poderia mostrar que está disposto a negociar o fim da paralisação levando uma contraproposta da tabela salarial do PCCR. “Isso colocaria fim ao litígio e à greve”, observou.

Anildo Prado foi notificado no início da noite de ontem da liminar expedida pelo desembargador do Trabalho, Vulmar Coelho, em favor do Ministério Público do Trabalho, na qual obriga o movimento grevista a aumentar o percentual de servidores nas unidades de saúde, já que os 30% constitucional está sendo insuficiente para o atendimento do público, principalmente no João Paulo II.

Na liminar, a Justiça do Trabalho obriga a volta dos 100% de todos os servidores na UTI e nos centros cirúrgicos em todo o Estado; 50% dos enfermeiros no Cemetron, Hospital Cosme e Damião, João Paulo II, e Cemetron. A multa pelo descumprimento é de R$ 50 mil por dia. A liminar foi concedida às 11:49 de ontem (11.06), e teria que estar cumprida até as 18 horas do mesmo dia.

Anildo não quis comentar a decisão da Justiça e disse apenas que irá cumprir a liminar, mas espera que o Governo cumpra sua parte em enviar para aprovação na Assembléia Legislativa, o PCCR da categoria.
 
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