Diagnóstico da malária depende do grau de resistência

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Foto: Divulgação

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O grau de resistência de cada pessoa, aliado à possibilidade de surgirem infecções sem sintomas ou somente com alguns sintomas, não necessariamente os mais típicos, pode dificultar o diagnóstico e o tratamento da malária. A informação foi confirmada por José Gualberto Lacerda (foto), administrador-financeiro do Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais (Ipepatro), que trabalha em regime de cooperação técnico-científico com o Centro de Pesquisas em Medicina Tropical (Cepem) de Rondônia, realizando exames e acompanhamento do tratamento de pacientes. De acordo com Lacerda, mensalmente são detectados entre 1.500 e 1.800 casos de malária, a maioria tendo principal sintoma o estado febril. O resultado do exame de lâmina, que tem como material de pesquisa o sangue, demora em média 1 hora. Caso seja negativo para malária, realiza-se o da dengue (2 horas), partindo em seguida para o da hepatite, cujo diagnóstico pode ser obtido em até cinco dias. Lacerda explicou, que o exame é feito 24 por dias numa ala denominada “Chapéu do Cepem”. O ideal, ainda segundo o administrador, seria que a pessoa fizesse o exame 10 dias após ser contaminada pelo plasmódio através da picada da fêmea de anopheles darlingi (mosquito transmissor), que tem como habitat os rios de água limpa. Além dessa forma, a transmissão pode ser induzida, por meio da transfusão de sangue, uso compartilhado de agulhas e/ou seringas contaminados, malária adquirida no momento do parto (congênita) e acidentes de trabalho em pessoal de laboratório ou hospital. “O problema é que ninguém sabe quando foi infectado e isso acaba retardando o diagnóstico e tornando o tratamento mais demorado”, disse Lacerda, acrescentando que outro agravante é que muitas pessoas não procuram cuidados médicos quando começam os sintomas. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que em 2005 foram registrados 584 mil casos de malária na Amazônia Legal, 25,8% a mais que no ano anterior, como 90 mortes. A maioria (27%) estava em Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Cruzeiro do Sul (AC). Apesar disso, Lacerda considera que as ações desencadeadas pelo Estado tem surtido efeito se levarmos em conta que Rondônia já chegou a registrar mais de 200 mil casos e hoje são entre 50 mil a 60 mil, por ano. *VEJA TAMBÉM: * Enigma do peixe "desconhecido" capturado no Rio Madeira continua * Colégio Objetivo realiza caminhada ecológica - fotos
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