Carne recolhida de supermercado estava imprópria para consumo in-natura

Carne recolhida de supermercado estava imprópria para consumo in-natura

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Foto: Divulgação

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A carne aparentemente estragada que foi recolhida na manhã desta terça-feira(25), no Supermercado Gonçalves, localizado na rua Abunã, se cozida por no mínimo 30min estaria própria para consumo humano, afirmou o técnico de controle de qualidade da Vigilância Sanitária do Município, médico veterinário, José Belgrano Cavalcante Alves. O médico veterinário afirmou à reportagem do rondoniaovivo.com que após realizar o exame visual das condições organolépticas ( que verificam a cor, textura, odor e viscosidade do produto), atestou que para o consumo in-natura, ou seja crua, a carne estava imprópria. Porém se cozida em tempo mínimo de meia hora, estaria própria para alimentar qualquer pessoa. “Havia pequenas porções na carne que estavam em avançado estado de oxidação ( cor escura ), se tivesse ficado exposta mais tempo, talvez ficasse sem a menor condição de consumo humano”, explicou o técnico. O total de 18kg de costela, foi recolhido após denúncia de um consumidor que se sentiu lesado ao comprar o produto e ainda teria sido mal tratado no supermercado ao voltar para reclamar do produto. Além da coloração anormal, a carne ainda exalava mau cheiro. PENALIDADE Segundo José Belgrano, após apresentação do Laudo, a empresa ainda pode recorrer do resultado e pedir nova análise. A carne sofreu apenas a análise visual macroscópica pois, de acordo com Iete Baleeiro, chefe da Divisão de Alimentos da Vigilância do Município, o produto não poderia ser enviado ao Laboratório Central (Lacen) para análise microbiológica, pois o laboratório não aceita produto com visivel estado de anormalidade. Sobre as penalidades que o estabelecimento comercial pode sofrer, Iete Baleeiro adiantou em entrevista ainda ontem(25), que a única coisa a Vigilância poderia fazer, já fez, ou seja, fazer a interdição do balcão frigorífico, isolar as carnes e solicitar melhorias. Quanto a aplicação de multas ou outras penalidades, Iete revelou que somente o Conselho de Julgamento das Irregularidades Sanitárias, composto por técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), poderia aplicar multas. Porém, até hoje, por falta de regulamentação, este conselho não existe. Até dezembro de 2003, a Vigilância do Município utilizava um código nacional para aplicar as multas, porém após a criação do Código Sanitário do Município, criado em dezembro de 2003, somente o Conselho teria poder para aplicar estas multas, ou outras penalidades. “Desde dezembro de 2005, enviamos uma Minuta da formação do Conselho para a Semusa, porém até hoje, não houve retorno da Procuradoria Geral do Município (PGM) nem da Semusa”, ressaltou Iete Baleeiro. *VEJA TAMBÉM: * Vigilância sanitária recolhe carne aparentemente estragada de supermercado da capital
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