Representantes do governo chileno se interessam por importar carne de RO após conhecer defesa sanitária

Teve início nesta segunda-feira (22) em Porto Velho a visita que representantes do governo do Chile vão fazer até sexta-feira nas áreas de fronteira de Rondônia, com o objetivo de conhecer como funciona o sistema de defesa animal do Estado. >>>

Da Redação

22 de Janeiro de 2008 às 13:03

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Representantes do governo chileno se interessam por importar carne de RO após conhecer defesa sanitária

Foto: Divulgação

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*Começou nesta segunda-feira (22) em Porto Velho a visita que representantes do governo do Chile vão fazer até sexta-feira nas áreas de fronteira de Rondônia, com o objetivo de conhecer como funciona o sistema de defesa animal do Estado, coordenado pelo Instituto de Defesa Agrossilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), ligado à Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e Desenvolvimento Econômico e Social (Seapes). A missão chilena busca coletar subsídios para os estudos técnicos sobre um eventual início das importações da carne produzida em Rondônia para aquele país da América do Sul, que apresentou nos últimos anos o maior índice de crescimento entre todas as economias latino-americanas. *Além de Rondônia e do Acre, apenas o Rio Grande do Sul e Santa Catarina possuem, em todo o Brasil, o reconhecimento internacional como áreas livres de febre aftosa com vacinação. Os dois Estados sulistas são tradicionais exportadores de carne para o Chile, e Rondônia deve começar a disputar este mercado. Em 2005, uma missão comercial da Seapes, chefiada pelo gerente da Consic, Manoel Serra, fez o primeiro contato pessoal com empresários e autoridades daquele país para estabelecer as bases deste relacionamento comercial. *Na tarde de ontem, os dois veterinários, que representam o “Servício Agrícola y Granadero do Chile”, participaram de uma apresentação, no auditório da Superintendência Federal do Ministério da Agricultura (SFA/RO), em que a veterinária Bethyzabel Corrêa de Araújo, do MAPA, e o dr. Márcio Alex Petró, do Idaron, detalharam como funcionam o controle de fronteiras, as campanhas de vacinação, o cadastro de produtores e todo o Sistema de Defesa Animal do Estado (SEDESA/RO), que garantiu a Rondônia a condição de área livre de aftosa com vacinação durante os últimos quatro anos. *De hoje até sexta-feira, os técnicos do Chile e os dois representantes do Brasil vão visitar os postos de controle nas fronteiras com o Amazonas (Estado com status de zona infectada), ao longo da BR-319 (Porto Velho-Humaitá), além de Guajará-Mirim, devido à proximidade com a Bolívia (país cuja situação sanitária é desconhecida em nível internacional). Irão ainda a Vilhena, uma vez que o Mato Grosso não é reconhecido internacionalmente como área livre de aftosa, com vacinação, e, entre sexta e sábado, estão previstas visitas a propriedades rurais em Cacoal e Rolim de Moura e, eventualmente, a um frigorífico de Vilhena e outro na Zona da Mata. * “O Chile é um grande mercado consumidor de carne e o produto desossado e maturado em nosso Estado tem plenas condições de disputar o mercado com as marcas da região Sul. A habilitação sanitária é o primeiro passo deste >trabalho, de suma importância para as exportações de Rondônia”, afirmou o coordenador-técnico da Seapes e titular interino da pasta, Aníbal de Jesus Rodrigues. *VEJA TAMBÉM: * Cahúlla participa de reunião com presidente em Brasília sobre o PAC * Lula pede apoio do Congresso e de governadores ao programa de crescimento

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