Cerca de 700 caminhões se encontram parados e tomam a BR 319 até o Porto Graneleiro; comissão tenta negociar com Hermasa

Cerca de 700 caminhões se encontram parados e tomam a BR 319 até o Porto Graneleiro; comissão tenta negociar com Hermasa

Cerca de 700 caminhões se encontram parados e tomam a BR 319 até o Porto Graneleiro; comissão tenta negociar com Hermasa

Foto: Divulgação

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Cerca de 700 caminhões se encontram parados na avenida dos Imigrantes, rodovia federal BR 319, até o Porto Graneleiro, reinvindicando o pagamento de horas paradas. De acordo com a UNICAM (União Nacional de Caminhoneiros), representada pelo seu presidente, José Araújo “China”, a Hermasa S/A, os camioneiros estavam parados há sete dias sem balsa para realizar descarregar os caminhões. A empresa se nega a cumprir a Lei Nº 11.442, de 05 de janeiro de 2007, que disciplina juridicamente o setor de transporte de carga e diz no Artigo 11, Parágrafo 5º “(...) o prazo máximo para carga e descarga do veículo de Transporte Rodoviário de Cargas será de 5 (cinco) horas, contadas da chegada do veículo ao endereço de destino; após este período será devido ao TAC ou à TEC o valor de R$ 1,00 (um real) por tonelada/hora ou fração”. Em razão da negativa da empresa em cumprir o que manda a lei, os motoristas bloquearam a entrada do porto A empresa teria que pagar R$ 1,00 por hora/tonelada, o que no caso de Rondônia, com a maioria dos caminhões modelo Bi-trem de 40 toneladas, perfaz um total de R$ 960,00 por dia. Cerca de 200 motoristas autônomos aderiram ao movimento pedindo pelo cumprimento da legislação. Outra parte dos caminhoneiros, que trabalham para as transportadoras foram impedidos de aderir pelos empresários, já que segundo informações, a Hermasa teria pressionado as grandes empresas com a perda de contrato. A Unicam lembrou que apenas em Rondônia o motorista não recebe diárias da Hermasa. Outros portos do pís, como Santos, Paranaguá, a empresa cumpre a lei. As polícias rodoviária e militar estiveram no local para tentar desobstruir a via, mas não conseguiram, os caminhoneiros estão irredutíveis e não saem do local enquanto não for resolvida a situação. Ainda há pouco, uma comissão de caminhoneiros entrou para negociar com a direção da Hermasa. A imprensa não está podendo ter acesso às dependências do Porto ou acompanhar as negociações.
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