Hoje, terça-feira, 27, está sendo um dia de cão na Funasa em Porto Velho. Desde as 11h da manhã que índios trancafiaram as portas e portões impedindo a saída e entreda do prédio da sede do órgão. Pelo menos até as 2h os indígenas de diferentes etnias da região tem ordem de não deixar nenhum funcionário sair do edifício.
*O impasse segundo o coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena de Vilhena, Nelson Mutzie foi movido por um mal entendido. Segundo lideranças indígenas haviam recebido a informação de que uma auditoria estaria sendo feita dentro do órgão concernente aos recursos que são repassados pela federação para atendimentos as aldeias na região. Essa informação gerou expectativa, juntando ainda com reivindicações respeito a falta de recursos para atendimentos nos DSEIs de Porto Velho e Rondônia.
*O assessor técnico da Funasa, Domingos Sávio Fernandes afirma que a auditoria não tem nada haver com a falta de recursos para atendimento aos índios. A auditoria do CGU é da gestão do órgão. Não sobre o orçamento destinado para os DSEIs”, explicou. Ele ainda disse que a luta dos índios é pelo aumento do teto dos recursos enviados desde Brasília, que hoje não ultrapassa a casa dos R$ 7 milhões. As lideranças querem um suprimento de pelo menos R$ 12 milhões.
*A crise aumentou este mês, já que R$ 4 milhões em recursos para os distritos foram retidos em Brasília. Com isso há três meses que a atenção médica foi suspensa nas aldeias. As diversas etnias reclamam do descaso e da falta de médicos. Eles denunciaram que as doenças estão assolando a população indígena na região, e que, a situação é de alarme.
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