Será nesta sexta-feira (02), a partir das 7h30, na área do entorno do Cemitério da Candelária - estrada do Santo Antônio, entre a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental-Sedam e o Educandário Belizário Pena – o ato público intitulado “Resgatando a memória das nações que chegaram em 1907 para a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e da cidade de Porto Velho”. O evento está sendo convocado pela Associação de Amigos da Madeira Mamoré e, após a homenagem aos “Destemidos Pioneiros da Madeira Mamoré - 100 Anos de História”, segue-se uma procissão com Nossa Senhora da Candelária rumo ao Cemitério da Candelária, local em que está prevista, às 9h, a celebração de uma missa pelo arcebispo Dom Moacir Grechi, e “Recital da Floresta”, às 10 horas.
De acordo com o convite da Associação de Amigos da Madeira Mamoré, o ato consistirá na programação de uma “cerimônia religiosa, cívica e cultural, a ser realizada na Candelária - sítio histórico, arqueológico e ambiental, tombado como monumento nacional”. Conforme o texto do documento, a partir do ano de 1998, esse evento passou a ser organizado pela Associação dos Amigos da Madeira Mamoré, tendo sido enriquecido pela “importante contribuição da Igreja Católica na proteção do Cemitério da Candelária e seu sítio histórico”.
Ao final, o convite informa que “recentemente, esse campo santo histórico e seu entorno foi alvo de mais um crime hediondo praticado pela Prefeitura do Município de Porto Velho, no qual pretende construir no local um conjunto habitacional, com a conivência e favorecimento da 16ª Superintendência Regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional para Rondônia e Acre (SR-Iphan-RO/AC), que aprova projetos irregulares, e a Gerência Regional do Patrimônio da União (GRPU) - que viabiliza o uso da terra”. O ato, segundo os organizadores, pretende obter apoio para tentar impedir que as obras no local prossigam do modo como estão sendo conduzidas.