DENÚNCIA
Nesta segunda-feira (29), alguns pais procuraram o
Rondoniaovivo para denunciar uma suposta omissão cometida pela direção da escola Santa Marcelina, unidade do bairro Embratel, em Porto Velho.
CONTAMINADA
Segundo eles, uma professora da educação infantil estava com sintomas da Covid-19. Mesmo assim, teria continuado tendo contato com as crianças, outros funcionários e responsáveis.
CONFIRMAÇÃO
Os pais de alunos afirmam que a professora só parou de ir trabalhar quando recebeu o teste confirmando que estava com Covid. Agora, outros professores e alunos teriam também apresentado sintomas da doença.
MAIS OUTRO
Uma funcionária da escola, que teve contato direto com a positivada, afirmou ao Rondoniaovivo que teve que procurar ajuda médica na última sexta-feira (26) por estar passando mal. Ela estaria com dor no corpo e febre. A mulher entrou em quarentena e espera que não seja Covid.
NADA A DECLARAR
Ainda de acordo com os pais e mães, a escola não emitiu nenhum alerta sobre o assunto, mas teria encerrado as aulas às pressas na última sexta-feira (26) e apenas estudantes que ficaram em recuperação estariam frequentando a unidade.
NADA A DECLARAR 2
OPINIÃO
É curiosa essa costumeira falta de manifestação do Santa Marcelina quando o assunto é algo que arranha a imagem da instituição. As freiras correm atrás quando precisam dar destaque em algo que lhes interessa, mas “fogem” quando são questionadas.
OPINIÃO 2
Ora, ninguém questiona o trabalho filantrópico da Congregação das Irmãs de Santa Marcelina que já existe há mais de 160 anos. O que é contestado é essa postura de se omitir toda vez que surge um problema interno que afeta o coletivo.
OPINIÃO 3
Imagino que isso seja uma exclusividade de Rondônia, pois em outras sedes instaladas nos demais estados, as instituições fazem questão de se pronunciar em qualquer desconforto que exponha o nome da organização.
CASTANHA
A Assembleia Legislativa de Rondônia promoveu na manhã de ontem, 29, audiência pública para debater sobre a Cadeia produtiva extrativista da Castanha do Brasil e o seu processo de industrialização e comercialização.
REALIDADE
As associações e cooperativas estão enfrentando sérias dificuldades para manter a produção da Castanha em Rondônia. Segundo dados da Sedam, cerca de 80% da castanha coletada em Rondônia é enviada para a Bolívia de forma ilegal, e por preços abaixo do mercado.
PRODUÇÃO
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que Rondônia produz em torno de duas mil toneladas por ano de castanhas, mas tem potencial para produzir até 10 mil toneladas por ano, podendo gerar renda anual de mais de R$ 200 milhões, somente com a castanha-do-brasil.
NA SELVA
A maior parte da produção da castanha de Rondônia é realizada por povos indígenas, seringueiros e quilombolas, responsáveis por ocupar uma área de 33% da extensão territorial do Estado.
MANIFESTAÇÕES
O presidente da Associação do Povo Paiter Garahtin, Elielson Oypakomip destacou que o transporte da produção é um dos maiores problemas para a venda da castanha produzida na comunidade. Também destacou a importância de se organizar a comercialização, para poder valorizar a produção.
MANIFESTAÇÕES 2
Sandro Souza da Silva Presidente da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado de Rondônia destacou que no início dos anos 80 o Brasil chegou a produzir 100 mil toneladas de castanha e em 2021, essa produção foi reduzida a pouco mais de 30 mil toneladas do produto.
CONTRAPONTO
Marcelo Ferronato, Biólogo da Ação Ecológica Guaporé (Ecoporé) destacou que o setor teve redução na produção, mas ganhou no valor agregado da produção nos últimos 10 anos. A produção de Castanha diminuiu de 40 mil toneladas em 2010 para 32 mil toneladas em 2019, porém o valor agregado aumentou no mesmo período.
PASSOU DE 100
Em 2010 a Castanha do Brasil registrou seu valor de produção em R$ 55 milhões e em 2019 esse valor chegou a impressionantes R$ 135 milhões, o que mostra o potencial da castanha para a economia e para os povos que vivem da produção.
CONCURSO
O ex-governador e atual superintendente do Sebrae em Rondônia Daniel Pereira, propôs a criação de um concurso de qualidade da castanha, assim como acontece com a cadeia do café e a cadeia do cacau, para que seja possível melhorar cada vez a qualidade e produção, bem como mostrar para o mundo esse produto importante de origem amazônica.
SUGESTÃO
Daniel sugeriu ainda um trabalho de abordagem especial junto a países europeus como Alemanha, França, Inglaterra, Noruega que defendem a preservação da Amazônia, Assim como os Estados Unidos que também vive tratando dessa pauta, para que ajudem a financiar a produção da castanha.
SAGA VOLKSWAGEN
O Grupo Saga de Rondônia recentemente inaugurou um complexo que serve como referência para muitas concessionárias de veículos. O projeto ousado, entre outras coisas, foi todo construído com malha de vidro para o melhor aproveitamento da luz solar, com objetivo de sustentabilidade e economia de energia.
SAGA VOLKSWAGEM 2
Alguém precisa avisar aos funcionários do setor de revisão de veículos que um investimento dessa natureza também prevê excelência no atendimento. Foi preciso Marcelo Crude, gerente de pós-venda, intervir em uma situação que um estagiário consegue “desenrolar”.